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A submarca Legion começou por
ser a aposta da Lenovo para o
segmento de gaming e os primeiros
modelos a chegar ao mercado
português privilegiavam a relação
qualidade/preço – uma espécie de
democratização dos jogos com a
disponibilização de portáteis a preços
aliciantes que permitiam jogar com
qualidade q.b.. Com o passar dos
anos, a Lenovo tem feito chegar mais
modelos Legion de topo a Portugal e
este 7i é um reflexo disso mesmo.
A qualidade de construção deste
portátil chama a atenção assim
que lhe pomos a vista (e as mãos)
em cima. O design tem similitudes
com o de ultraportáteis elegantes e
ficámos imediatamente cativados
pelo LED que se acende no símbolo
que atravessa a letra ‘o’ do logótipo
(gravado a laser) Legion na tampa.
Aliás, como é imagem de marca das
máquinas de gaming, a iluminação
marca presença constante para
permitir uma maior personalização
do PC por parte dos gamers. No 7i,
o teclado é retroiluminado (com as
cores que desejarmos) e há ainda
duas fontes de luz na traseira.
As linhas retas do chassis evitam
que este Legion seja excessivamente
exuberante e gostamos do
mecanismo a que a Lenovo recorre
para colocar a dobradiça um pouco
mais à frente do que o habitual.
Isto permite até inclinar o ecrã num
ângulo que pode chegar aos 180°. A
LEGIONÁRIO ARTILHADO
LENOVO LEGION 7I 15IMH05 €3349,99
maioria das opções de conectividade
está na traseira, com as laterais a
apenas ostentarem uma porta USB
3.1 e duas USB-C (uma delas com
tecnologia Thunderbolt 3).
FAZER VÍTIMAS
NA ARENA DOS JOGOS
Se começarmos a analisar o hardware
presente no Legion 7, vemos que
esta é uma máquina que aponta aos
gamers hardcore, enquanto que o
modelo da Asus que analisámos
antes tem ambições mais modestas.
Curiosamente, os dois portáteis
recorrem ao mesmo processador –
um Intel Core i7 de 10ª geração de
seis núcleos – e a um SSD de 1 TB.
Contudo, a Lenovo coloca aqui 32
GB de RAM e, ainda mais impactante,
uma gráfica GeForce RTX 2080
Super da Nvidia com Max-Q Design
e 8 GB de GDDR6. É realmente na
componente gráfica que mais se nota
a potência do Legion 7i. É que para
tarefas de produtividade não vai notar
diferenças significativas entre este
computador e um bom ultraportátil. Já
nos jogos a história é outra, com este
Legion a permitir jogar com fluidez
a títulos AAA em configurações
exigentes. A autonomia da bateria de
80 Wh podia ser maior, mas este é um
mal de que a maioria dos portáteis de
gaming padece.
O ecrã tem boa qualidade de imagem.
A moldura inferior é um pouco grande,
mas gostámos de ver o discreto
obturador (está rapidamente a tornar-
se uma imagem de marca da Lenovo)
na zona superior, que permite tapar
a webcam de 720p com a simples
deslocação de uma patilha. O teclado
TrueStrike tem retroiluminação RGB
e é possível, por exemplo, definir
teclas macro. É igualmente possível
alternar entre os diferentes perfis
térmicos – desempenho, equilibrado
ou silencioso – com teclas de atalho.
Outra forma de fazê-lo é no software
Vantage, uma aplicação comum a
todas as máquinas da Lenovo, mas
que neste portátil faz ainda mais
sentido por dar também acesso a,
por exemplo, dados sobre a utilização
dos componentes (CPU, RAM, GPU
e SSD). Uma nota final para referir
que o sistema de duas colunas de
2 W com Dolby Atmos surpreendeu
pela boa qualidade do áudio. Não é
deslumbrante – quase nunca é neste
tipo de produto –, mas consegue
apresentar agudos nítidos.
Terminamos com um pormenor
importante. A configuração do Legion
7i que testámos – e a que se referem
os benchmarks que pode encontrar
nesta página – conta com um SSD
de 1 TB. Contudo, para o mercado
português, a Lenovo só disponibiliza
uma versão que conta com dois
SSDs: um com a referida capacidade
de 1 TB; e um segundo com mais 512
GB. Tenha, portanto, em atenção que
pelos €3349,99 está a levar uma
máquina que integra dois SSDs.
A Lenovo mudou a
denominação das suas
máquinas: o ‘i’ significa
que é uma máquina
com um CPU da Intel
INDICADO PARA HARDCORE GAMING