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DESEMPENHO NOTA FINAL NOTA FINAL
CARACTERÍSTICAS
QUALIDADE/PREÇO
DESEMPENHO
CARACTERÍSTICAS
QUALIDADE/PREÇO
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Estes auscultadores têm a forma de feijão. Um
desenho que, apesar de invulgar, resulta bem no que diz
respeito à forma como se prendem nas orelhas, mais
propriamente na zona conhecida por concha. Depois
de colocados, podemos correr, saltar ou fazer o pino
que os Buds Live não caem. Claro que é possível que a
experiência mude de acordo com o formato das orelhas
dos utilizadores. No que diz respeito ao ANC, estes
auriculares não surpreendem. Sons mais graves, como
o do ar condicionado de fundo, ficam atenuados, mas
as vozes praticamente não são afetadas. O mesmo se
pode dizer da qualidade de som: satisfatória, sem dúvida,
mas os Buds Live não são daqueles auscultadores
capazes de fazer levantar os pelos dos braços. Os
baixos são fortes e definidos, mas os médios e agudos
deixam ‘fugir’ alguma informação. Onde a qualidade de
som nos surpreendeu foi nas chamadas telefónicas. O
som é detalhado em ambos os lados da comunicação.
Surpreendente porque estes auriculares, como referido,
ficam dentro das orelhas, sem qualquer protuberância
exterior para captar o som. Mas a tecnologia explica:
além de existirem três microfones por auricular, para
que os algoritmos tenham uma tarefa mais facilitada
em separar a voz do utilizador do ruído ambiente, há
um sistema que usa o acelerómetro para detetar os
movimentos do queixo do utilizador para converter essa
energia cinética em sinais áudio via condução óssea.
A caixa, com suporte para carregamento sem fios, é
capaz de recarregar os auriculares duas vezes. Melhor
ainda, basta deixar os auriculares na caixa durante cinco
minutos para recuperar uma hora de autonomia..
Partimos para este teste de grupo com estes auriculares
como a referência ‘a bater’ em consequência de testes
anteriores. Não há como não ficar impressionado com
o trabalho da Sony em todos os aspetos importantes.
Comecemos pela qualidade de som. A nitidez da voz da
Dulce Pontes em Canção do Mar ou de David Draiman
(Disturbed) em The Sound of Silence chega a arrepiar.
Ouvem-se e ‘sentem-se’ todos as pequenas variações e
respirações. O nível em músicas instrumentais também
é elevado. Quase que parece que estamos rodeados
pela orquestra sinfónica de Londres quando ouvimos
Canon in D Major (Pachelbel) a usar a tecnologia 360
Reality Audio via Tidal (não é suportada pelo Spotify). O
equilíbrio é a palavra mais adequada para definir a forma
como são trabalhadas as frequências. A ergonomia está
bem conseguida: a arquitetura de fixação de três pontos
dentro do pavilhão auricular garante que os XM3 ficam
bem presos e os engenheiros da Sony conseguiram criar
um sistema de controlo tátil usável.
A supressão de ruído está longe de chegar aos
níveis de auscultadores over the ear (‘cascos’), mas é
suficiente para eliminar parte do ruído ambiente. E tem
a funcionalidade inteligente de se adaptar ao sítio onde
estamos e ao que estamos a fazer.
A autonomia é outro trunfo. Com o ANC (supressão
de ruído ativa) desligado, consegue-se oito horas, que
podem chegar às 30 horas graças aos recarregamentos
rápidos no estojo de transporte que, apesar de
bem construído, é muito grande – ao ponto de ser
desconfortável de transportar num bolso de umas calças
um pouco mais justas.
QUANDO O TELEFONA TOCA A REFERÊNCIA
SAMSUNG BUDS LIVE €199,90 SONY WF-1000XM3 €249,90
samsung.com/pt
3,2
sony.pt
4,3
CARACTERÍSTICAS
Peso auricular/caixa
5,6/42,2 gramas ○
Driver 12 mm ○ BT 5.0 e
Autonomia auriculares/extra
caixa 8h/29h ○ Codecs
AAC, SBC, Scalable ○ ANC
Sim ○ Wireless Charging
Não ○ Resistência IPX2
CARACTERÍSTICAS
Peso auricular/caixa
8,5/77 gramas ○
Driver 6 mm ○ BT 5.0 e
Autonomia auriculares/
extra caixa 8h/30h ○
Codecs AAC, SBC ○ ANC
Sim ○ Wireless Charging
Não ○ Resistência ND