TESTES CAPTAIN TSUBASA: RISE OF NEW CHAMPIONS
S
e é a primeira vez que está a ouvir o nome
Tsubasa, podemos adiantar que, muito pro-
vavelmente, este jogo não é para si. Se seguiu
a icónica série de animação japonesa que a
RTP transmitiu em tempos (e, posteriormente, a SIC e o
Canal Panda), então este Rise of New Champions poderá
ter alguma espécie de apelo. Contudo, prepare-se para
algumas surpresas se estava habituado a ver este anime
com a dobragem portuguesa, já que personagens mar-
cantes como Benji ou Mark Landers estão presentes com
o seu nome original – Genzo Wakabayashi e Kojiro Hyuga,
respetivamente.
É possível jogar dois modos História diferentes. O pri-
meiro, Episode Tsubasa, é aconselhável para quem está
a iniciar-se no jogo, já que serve de tutorial e também
funciona como introdução para quem não está dentro
deste universo. Contudo, cedo nos apercebemos que o
jogo de futebol propriamente dito acaba relegado para
segundo plano. As cutscenes são frequentes e grandes,
e perdemos a conta ao número de cliques que demos
para fazer avançar os diálogos. Além disso, quem já
conhecia o anime pode ficar desanimado por ver a re-
produção quase na íntegra de uma das temporadas de
Captain Tsubasa – neste caso, a do torneio escolar em
que a equipa da nossa vedeta vai tentar o tricampeonato
e em que ‘Benji’ está na Alemanha a treinar e ‘Landers’
desenvolve um novo tipo de remate. O segundo modo
História, New Hero, permite-nos criar a nossa própria
personagem e tem maior longevidade, já que pode ser
jogada três vezes, pois no início temos de escolher uma
de três equipas e isso leva a desenlaces diferentes.
REMATES COM NOTA ARTÍSTICA
Acabámos por passar menos tempo a jogar futebol do
que julgávamos e quando entrámos em campo depará-
mo-nos com um jogo onde não há faltas. Aliás, os roubos
de bola são conseguidos através de cargas de ombro ou
carrinhos que mandam o detentor de bola a voar pelo