EX AME INFORMÁTICA
a energia consumida e o tempo de carregamen-
to são comunicados ao CEME, que adiciona o
consumo à conta do utilizador. Depois, a fatura
chega a casa ou à empresa do utilizador, com a
descrição dos carregamentos e de todas as parce-
las. Isto porque além do valor de energia cobrada
pelo CEME (preço por kWh), há que contar com
o valor cobrado pelo OPC pela utilização do posto
e algumas taxas. O que complica um pouco a
forma de calcular os custos associados a um
carregamento. Como acontece com a escolha da
empresa que fornece a energia elétrica às nossas
casas, cabe ao utilizador escolher o CEME de sua
preferência (ou mais do que um) em função das
condições oferecidas. Por exemplo, pode haver
vantagens em escolher um CEME que também
seja o nosso fornecedor de energia para casa
porque pode originar alguns descontos.
É importante reforçar que a única relação
comercial dos utilizadores da MOBI.E é com o
CEME. É este que cobra ao utilizador o total dos
carregamentos, incluindo a parcela referente à
utilização dos postos (OPC) e taxas (impostos).
O cálculo do custo de carregamento varia em
função da conjugação das seguintes variáveis:
taxa de utilização do posto (um valor fixo por
utilização), energia utilizada (kWh) e/ou tempo
de carregamento. Em regra, a parcela cobrada
pelo OPC está anunciada nos postos. Os valores
cobrados pela energia do CEME estão no con-
trato estabelecido com o utilizador e podem
EXEMPLO DE UM
CARREGAMENTO DE UM
LEAF COM BATERIA DE 40
KWH, ONDE A POTÊNCIA DE
CARREGAMENTO CHEGA
AOS 46 KW. O QUE PERMITE
RECUPERAR 100 KM DE
AUTONOMIA EM 20 MINUTOS
ser consultados nos respetivos sites. Mas, para
que fique claro, repetimos: o utilizador só paga
ao CEME que, na fatura, tem de incluir todas as
parcelas mencionadas.
CARREGAMENTOS:
DO LENTO AO RÁPIDO__
A rede MOBI.E é constituída por diferentes tipos
de carregadores. Os mais antigos, já muitas
vezes em estado de degradação, oferecem uma
potência de carregamento em corrente alternada
de cerca de 3,7 kW (monofásico de 16 amperes e
230 volts). Depois há outras variações de postos
definidos como de carregamento normal (PCN).
Os mais recentes, que têm vindo a ser instalados
mais em zonas urbanas, podem chegar aos 22
kW (trifásico, 32 amperes e 230 volts). Como
todos os PCN utilizam corrente alternada, é
o carregador interno do VE que transforma a
corrente alternada em corrente contínua para
as baterias. O que significa que a potência/ve-
locidade máxima de carregamento varia não só
em função do posto, mas também em função
das características do carregador interno do VE.
Por exemplo, um carro elétrico com carregador
interno de 7,4 kW (monofásico de 32 amperes)
só vai conseguir carregar a esta potência mesmo
que o posto disponibilize 22 kW. Nestes postos,