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EDITORIAL
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M
uito se tem dito e escrito sobre a diferença de atitude do
Twitter e do Facebook relativamente às publicações do
presidente americano, Donald Trump. Muitos acusaram
o Twitter de censura quando esta rede social adicionou alertas e
verificação de factos em publicações de Trump. Acusação sem
sentido porque o Twitter não removeu as publicações, apenas
adicionou dados que demonstravam, factualmente, os erros
do presidente. No campo oposto, foram também muitos os que
acusaram o Facebook de não fazer nada relativamente a publica-
ções no mesmo sentido de Trump nesta rede. Como Zuckerberg
referiu, o Facebook tem uma política diferente do Twitter. Mas as
críticas foram tantas que Zuckerberg sentiu necessidade de vir
criticar Trump de modo evidente, dizendo-se “abalado e enojado
com a retórica divisória” do presidente dos EUA e admitindo
uma forma de moderar as publicações do presidente. Teremos
de esperar para ver se não passará, novamente, de um conjunto
de intenções sem consequências.
A verdade é que pouco ou nada disto faz sentido. Do lado do
Twitter, a criação de alertas e informação acessória em algumas
publicações pode levar a crer que todas as outras publicações sem
esta informação são verdadeiras. O que dizer de tantos outros
tuítes de Trump que não têm essas adendas? Um utilizador do
Twitter poderá concluir, naturalmente, que só as publicações com
dados relativos a verificação de factos poderão estar erradas. Ou
seja, a ausência de verificação de factos acabará, muitas vezes, por
reforçar a mentira. O mesmo acontecerá no Facebook se avançar
para um método semelhante. E não há forma, nem interesse, de
verificar todos os posts.
O grande problema está na génese das redes sociais: o modelo
de negócio está assente no reforço das ideias pré-concebidas
dos utilizadores. É o algoritmo central, sobretudo no caso do
Facebook: mostrar o que queremos ver porque isso aumenta o
‘engagement’. Não importa se seja ou não verdade. De preferência,
publicações ‘incendiárias’, que geraram muitos comentários e
muitas partilhas. Tudo o que ponha em risco este modelo está,
necessariamente, a afetar as receitas. É, também, por causa destes
algoritmos que as redes tendem a mostrar o lado pior da sociedade.
Até porque não é nada difícil perceber como ter ‘sucesso’ nestas
redes, algo que, por exemplo, políticos populistas já dominam.
A solução está na responsabilização de cada um de nós. Deve-
mos estar atentos e procurar diferentes fontes. Não nos ficarmos
pelas informações que nos chegam via redes sociais. Há muito
mundo além do Facebook e do Twitter.
SÉRGIO MAGNO | DIRETOR
FACEBOOK E TWITTER:
A FALHA INSANÁVEL