Assim é a beatitude. E desafio a quem quer que seja, vivendo
um ápice desta beatitude, de querer ser outra coisa do que
apenas isto. E desafio qualquer consciência que seja tocada
pela beatitude de resistir ou opor-se. A consciência só pode
ser apagada diante da verdade e da beleza que não precisa de
nenhum quadro nem alguma regra, nem alguma ordem.
Porque o Amor é perfeição, não pode haver nenhuma
desordem, e porque é justamente o amor que coloca fim ao
decorado. Esta encenação que tanto te tem divertido, ou que
tanto desprezaste, é hoje sem noção algum. Porque para
sempre você entende nele, que tudo isso não é autêntico, e
que a única coisa verdadeira, é esta beatitude.
Assim você poderá dizer sobre isso, como algumas estrelas
do seu viver; “o que eu sou estava lá antes de nascer” e “o
que eu sou nunca desaparecerá”, e principalmente ao
desaparecimento do corpo como ao desaparecimento do
mundo, só ficará uma beatitude que você é. E eu te desafio,
quem você for hoje, de pensar poder viver esta beatitude e de
retornar depois no jogo da consciência.
Aquele que vive a beatitude, e o coletivo humano o viverá no
momento coletivo que já liga para a vossa porta, não poderá
desassemelhar nenhuma consciência. Porque a beatitude não
lhes dá nenhuma opção. Porque é a evidência da verdade. E
isso é produzido no seio da humanidade, através da ilusão. É
assim que a vossa matéria se espiritualiza e se dissolve nesta
beatitude.
...Silêncio...
Então, meu amigo, meu amado, ouve bem o que acontece
além das palavras na língua ou na tua língua. Você vê além