7
ABOUBAKAR 18’, 21’ e 77’
FC PORTO-MOREIRENSE, 3-0
LIGA PORTUGUESA, 2017/18, 3.ª JORNADA
20 DE AGOSTO DE 2017
8
ZÉ LUÍS 11’, 20’ e 63’
FC PORTO-VITÓRIA DE SETÚBAL, 4-0
LIGA PORTUGUESA 2019/20
17 DE AGOSTO DE 2019
Ao trigésimo golo com a camisola do FC Porto,
Vincent Aboubakar completou o segundo hat-
trick na Europa. Antes disso, só tinha feito três
golos num jogo com a camisola do Valenciennes,
há sensivelmente dez anos, quando os
“atenienses” afastaram o Boulogne da Taça da
Liga francesa. Naquela época, a de estreia no
continente europeu, Aboubakar só voltaria a
marcar na derrota em casa perante o PSG. No
Dragão, 2490 dias depois do primeiro hat-
trick, o avançado camaronês abriu a sequência
de cabeça e completou-a com dois remates
de pé direito; o primeiro foi uma extensão de
duas tentativas prévias de Marega e Óliver, que
o guarda-redes devolveu – à terceira já não
havia nada que Jhonatan Luiz pudesse fazer.
Zé Luís já tinha feito um hat-trick quatro anos
e quatro meses antes, quando pôs o Sporting
de Braga na final da Taça de Portugal, mas
o primeiro e único que conseguiu de azul e
branco foi diante do Vitória de Setúbal, com
a curiosidade acrescida de ter apontado
ambos sob a orientação do mesmo treinador:
Sérgio Conceição. Ao segundo, no Dragão,
abriu a sequência ao pontapé e resolveu
a parte restante com cabeça: primeiro
num mergulho forte e calculado e, mais
tarde, na sequência de um pontapé de
canto cobrado por Alex Telles. Três minutos
depois, Luis Díaz fechou as contas.
REVISTA DRAGÕES DEZEMBRO 2020
Se a ocorrência de um hat-trick já é, reconhecidamente, um fenómeno raro, o registo de um póquer é ainda mais
invulgar. Como aquele de Falcao, na noite mágica de 28 de abril de 2011 em que o FC Porto derrotou o Villarreal
e afundou o “submarino amarelo” com cinco “tiros” no casco. Em jogo da primeira mão das meias-finais da Liga
Europa, o avançado colombiano reclamou um lugar na galeria dos excecionais, fez quatro dos cinco golos com que
os azuis e brancos deram a volta ao marcador e proporcionou ao Dragão o único póquer em mais de 17 anos de vida.
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Nem todos os hat-tricks a que o Dragão assistiu fizeram pular as bancadas de alegria, até porque
há dois que os adeptos dispensavam ter visto. Com a equipa de André Villas-Boas já com a
cabeça em Dublin, onde dez dias depois ganharia a Liga Europa, Pizzi fez o primeiro, num empate
entre FC Porto e Paços de Ferreira (3-3). Quase sete anos depois, Sadio Mané apontou o segundo
na vitória do Liverpool (5-0), que meses mais tarde jogaria a final da Liga dos Campeões.