poder viver neste mundo, e que não se preocupasse com o dia
de amanhã porque cada dia tem o seu próprio mal.
Sabemos também que este mundo requer que cada um "mate
um leão por dia", que viva situações tão críticas que chegam
a gerar traumas, que as lutas pelo bem estar físico nunca
cessam e que tudo tem que ser feito sem gerar karma.
Então, por causa das condições nada fáceis deste mundo, por
mais que se procure iludir-se do contrário, é certo que não há
como fazer essa trajetória humana sem tropeçar em algo, sem
adquirir algum medo (real ou psíquico), sem ter que ficar se
protegendo, e nem sequer poder ser isento de ter seu próprio
„calcanhar de Aquiles‟.
Mas não há mal que não acabe, que não desapareça, que não
tenha fim, principalmente quando perante tais coisas dizemos
verdadeiramente, que não importa, aconteça o que acontecer.
MÉDIUM DE SI MESMO
Em meus tempos de estudos espiritualistas, certa feita, fui
convidado a sentar em volta de uma mesa de centro espírita,
kardecista, onde juntamente com outros, deveríamos ficar
disponíveis para escrever algo que porventura se manifes-
tasse.
Havia sido colocado caneta e papel para cada participante, e
logo me veio claramente que deveria escrever sobre
mediunidade, e aí passei a escrever tal conteúdo, e foi escrito
bastante até ser concluído.