Por fim, o ser humano percebe que a consciência pessoal (as
raízes da árvore), é exata e exclusivamente o único
responsável pela manutenção deste viver sem trégua. A partir
desse perceber, nada mais, senão o abandono à Luz(*), passa
a ser o que verdadeiramente importa; identificando tudo o
mais como distrações e meras tentativas de sobrevivência
egóica.
(*) Aliás, algo já inato nas Árvores.
QUESTÕES DAS MAIS RELEVANTES
NESSES TEMPOS DO FIM
Como o instante pode ser mantido sagrado, senão antes da
interferência da consciência ordinária?
Como nascer em espírito e verdade, sem a morte das ilusões?
Como ser preenchido, não estando vazio?
Como ouvir em toda pureza, sem profundo silêncio?
Como servir a dois senhores, principalmente se ambos forem
incompatíveis?
O MILAGRE DAS "PERDAS"
Existe certa crença de que só existimos porque pensamos
("penso, logo existo"), porque temos memória, porque temos
querer, porque temos motivos... e que sem tais coisas, nossa
vida seria, no mínimo, sem sentido.