no ser. Isso intensificou-se de tal modo, que não sobrou quase
espaço para o espontâneo.
Claro que a regra tem tudo a ver com as verdades e interesses
desse mundo, sendo mesmo imprescindíveis nesse sentido.
Contudo, em relação à espontaneidade, é o próprio desastre.
Bem, grande parte das enfermidades, por exemplo, mesmo
físicas, deve-se às regras. A espontaneidade seria a única
alternativa para esse problema, mas para isso acontecer,
certamente o homem não poderia mais ser desse mundo.
Enfim, para ter jeito, a regra precisaria está circunscrita à
espontaneidade, e não o contrário, como acabou acontecendo
nesse mundo de sonho.
Também vale salientar que a espontaneidade contém
implicitamente as regras essenciais, que não sejam formais ou
conceituais, é claro. Já a regra se constitui no próprio
impedimento do que possa ser espontâneo.
A regra segue o sonho da ilusão, a espontaneidade segue a
realidade da Vida.
O QUE É DO HOMEM E O QUE DE DEUS
Se há esforço, mérito, vitória é do homem. Se não há nada
disso, é de Deus.
Se há renúncia a tudo o que se tem, é do homem. Se há
renúncia de si mesmo; é de Deus.