"Verdadeiro Eu" se pronuncia da forma mais tênue possível,
apenas não deixando dúvida de ser Ele que nos supre, nos
conduz, e que Ele é quem realmente faz o que achávamos
que éramos nós; até porque, claramente, percebemos que
nossa consciência não tinha nenhum contato com a realidade
de nenhum fato, pois nunca poderia passar de sua
mera projeção. À medida que o "falso eu" se dissolve,
decorrente da própria visão de realidade de si mesmo, o “Eu
Eterno” amplia mais e mais lucidez em nós, sobre sua
realidade única, e com isso acaba se tornando nosso próprio
viver, sendo naturalmente aquilo que realmente somos. Nada
aparentemente muda aos olhos de quem externamente
observa tal transformação, pois quem de verdade era antes
continua sendo (o Eu Real), e quem deixou de existir já não
existia antes (o eu/ego ilusório). Para quem vive isso, muda
tudo, pois o não-ser se efetiva no nada que sempre foi,
resultando no acordar de um sonho que jamais foi
convincente e satisfatório, em toda história humana.
Os dois "EUS" são as duas margens de um caminho, onde
uma delas é inexistente e a outra é a única margem.
Isso é apenas uma narrativa de um testemunho; nada mais,
nada menos.
UM PONTO DE VISTA DOS MAIS PROVIDENCIAIS
Sabemos que teremos grandes cataclismos, como jamais
houve.