ENTENDA MELHOR CADA COMPONENTE
CÉLULAS DA GLIA
Também chamadas de células gliais, têm a função de dar
sustentação aos neurônios e auxiliar no seu funcionamen-
to. “As células da glia não são neuronais, ou seja, não
conduzem impulsos nervosos. Elas são necessárias apenas
para nutrir e defender o Sistema Nervoso por meio do for-
necimento de oxigênio e da destruição de células doentes –
uma ação semelhante a dos glóbulos brancos no sangue”,
explica o Dr. Antônio Cesar Azevedo Neves.
Localizadas em nosso cérebro, elas constituem cerca de
metade do volume do encéfalo. Há diversos tipos de cé-
lulas gliais, como os astrócitos, que se dispõem ao longo
dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a pas-
sagem de substâncias do sangue para as células do Siste-
ma Nervoso, os oligodendrócitos e as células de Schwa-
nn, que atuam como isolantes para a sobrevivência dos
neurônios. Isso porque no axônio – corpo do neurônio – há
uma importante camada chamada bainha de mielina. É
ela que isola os neurônios para que não haja interferência
na comunicação entre eles. Porém, os oligodendrócitos e
as células de Schwann são os responsáveis pela formação
e manutenção das bainhas de mielina, sendo o primeiro
no Sistema Nervoso Central, e o segundo atua no Sistema
Nervoso Periférico.
SUBSTÂNCIAS INTRACELULARES
São substâncias químicas neurotransmissoras. Diversos
neurônios do Sistema Nervoso Central liberam diferentes
neurotransmissores de efeitos instantâneos, como amino-
ácidos (glutamato), ácido-aminobutírico (Gaba), glicina
e amina (acetilcolina). Existem também os neurotrans-
missores derivados de precursores de proteínas, os cha-
mados peptídeos neurotransmissores ou neuropeptí-
dios. Eles são responsáveis pela mediação de respostas
sensoriais e emocionais, tais como a fome, a sede, o
desejo sexual, o prazer e a dor.
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