Conhecer Fantástico - Série Especial - Corpo Humano (2019-07-11)

(Antfer) #1

SISTEMA RESPIRATÓRIO


FARINGE: TRABALHO DUPLO
Mutuamente conectada ao sistema digestório e ao sistema res-
piratório, a faringe, no sistema respiratório, serve para a pas-
sagem do ar até a laringe. Para que não haja confusão entre os
elementos transportados pelos dois sistemas, a máquina per-
feita conta com o trabalho de um mecanismo chamado epi-
glote, que funciona como uma tampa que se fecha enquanto
o sistema digestório está em ação, e se abre para possibilitar
a passagem do ar.

TRAQUEIA: LIMPEZA FINAL
Seguindo a sua rota, o ar passa por
um tubo de cerca de 10 cm, a traqueia.
Todo rodeado por anéis de cartilagem,
internamente ela é toda forrada por
mucosa, o que facilita a expulsão de
qualquer elemento estranho. Ao final de
sua extensão, a traqueia sofre uma bi-
furcação e dá origem às duas estruturas
que fazem a ligação final entre os ou-
tros órgãos do sistema respiratório aos
pulmões: os brônquios.


LARINGE: PASSAGEM RÁPIDA
No sistema respiratório, a laringe serve para que o ar
passe e chegue até a traqueia, mas é também a respon-
sável pela saída de som já que, ali, estão as cordas vocais.
Pode ser dividida em três partes: glote, subglote e su-
praglote. A glote, logo na entrada da laringe, é onde es-
tão concentradas as cordas vocais citadas anteriormente
e mais: fecha-se para impedir a saída do ar que entrou
para o pulmão. Contudo, quando se abre rapidamente,
causa a saída de ar com força e velocidade, geralmen-
te carregando consigo o muco alojado na garganta. Sabe
o que é isso? A tosse. Para evitar que isso aconteça, salvo
quando se está com alguma doença respiratória, aprender
a controlar a respiração e manter uma boa hidratação, in-
gerindo as quantidades corretas de água, são as principais
indicações dos especialistas. Assim, a laringe pode exercer as suas
funções sem chances de complicações.

PARA SALVAR VIDAS,


TRAQUEOSTOMIA
Nos hospitais, sobretudo em pacientes da UTI, onde recebem cuida-
dos intensivos e, muitas vezes, correm riscos, é comum ver pessoas
respirando artificialmente, através de tubos. Contudo, este proces-
so só é indicado por cerca de dez dias. Outros pacientes, por di-
versas complicações, nem podem contar com este recurso. Por isso,
aqueles que apresentam insuficiência respiratória podem recorrer à
traqueostomia. O recurso, que consiste em uma pequena abertura
no pescoço e na traqueia, facilita a chegada de ar aos pulmões.

BRÔNQUIOS: RAMIFICAÇÕES ESSENCIAIS
Como uma continuação da traqueia, os brônquios se estendem até
uma espécie de entrada dos pulmões, chamada de hilo pulmonar.
Ali, começam a se ramificar em centenas de pequenas porções não
mais cartilaginosas, mas musculares. Chamadas de bronquíolos,
também se subdividem até terminarem em estruturas microscópicas
conhecidas como alvéolos pulmonares. Em cada pulmão, alojam-se
centenas de alvéolos que trabalham na difusão dos gases da respi-
ração. Basicamente, o sangue que chega até os pulmões absorve o
gás oxigênio inspirado da atmosfera e, ao mesmo tempo, libera aos
alvéolos o gás carbônico, expelido através da expiração.

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