Clipping Banco Central (2021-03-06)

(Antfer) #1

O berne


Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Saúde
sábado, 6 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central

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Autor: Luís Francisco Carvalho Filho


Quando o governante ameaça o planeta O desafio é
remover Jair Bolsonaro da Presidência da República.


O problema não é ideológico ou partidário e transcende
a estupidez ou as pilantragens do entorno familiar. O
governo federal transforma o Brasil em "Estado pária'' -o
que compromete o futuro de gerações.


É preciso traçar, com absoluta nitidez, a Unha divisória.
Quem participa de um governo que promove esta
"estratégia genocida" (palavras do biólogo Atila
Iamarino) de enfrentamento à pandemia, do presidente
do Banco Central ao ministro da Ciência e Tecnologia,
do ministro da Saúde ao ministro da Justiça, do
presidente da Caixa Econômica Federal aos generais
medíocres que despacham no Palácio do Planalto, é
cúmplice da mortandade diária.


Morrem no Brasil mulheres e homens que poderíam
estar vivos. Quem está com Jair Bolsonaro merece a
perda do sono e da paz.


A imagem repulsiva do berne, tão presente no universo
rural, explica o estado das coisas.

Berne (miíase ou bicheira) é a infecção parasitária
provocada por larvas de moscas (como a varejeira azul
ou verde-metálica) que invadem apele e corroem
tecidos vivos, devorando até cartilagens e ossos. É raro,
mas em situações extremas, quando invadem o couro
cabeludo do ser humano e alcançam o cérebro, são
capazes de matar.

Berne s são extirpados para o bem da saúde. Jair
Bolsonaro deve ser extirpado para o bem da Saúde.

Há um ano, o presidente da República boicota
sistematicamente o distanciamento social e as
recomendações médicas e científicas para a contenção
da Covid-19.

Na contramão das estratégias adotadas pelos
organismos internacionais e por todos os governos,
independentemente da coloração ideológica, Jair
Bolsonaro acredita que a superação da crise depende
da disseminação do vírus, sendo irrelevante a perda de
vidas, tratada como efeito colateral da equação
econômica.

Por isso, o presidente daRe- públic a, além de minar a
credibilidade de instituições e valores humanitários e
democráticos, aposta no caos e estimula a
desobediência a medidas adotadas por governadores e
prefeitos, desconexos e atordoados, para restringir a
circulação de pessoas e reduzir internações e óbitos.

Por isso, o presidente da República alerta contra a
"efetividade da máscara'', para ele, 0 "último tabu a cair''
(26/11/2020), e insiste em criar desconfiança em
relação à vacina que sempre desprezou: "não vou
tomar" e "ponto final" (15/12/2020).

Para empresários e para o sempre tão sensível
mercado, deve gerar desconforto o olhar retrospectivo
dos 25 pronunciamentos que a jornalista Maria Cristina
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