Clipping Banco Central (2021-03-09)

(Antfer) #1

Políticas públicas de empoderamento


Banco Central do Brasil

Folha de S. Paulo/Nacional - Tendência e Debates
terça-feira, 9 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Ipea

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Autor: Bia Doria


Programas devem visar as mulheres, cada vez mais
provedoras do lar


A pandemia de Covid-19 escancarou a situação de
vulnerabilidade de uma grande parte da população
brasileira, aumentando também a visibilidade da
participação da mulher como provedora de renda do lar.


De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), o percentual de domicílios brasileiros
comandados por mulheres passou de 25%, em 1995,
para 45% em 2018, último dado, embora hoje deva
ultrapassar os 50% devido a pandemia.


A maior concentração de provedora mulher encontra-se
nas camadas mais pobres, com maior grau nas que têm
menos escolaridade, mais jovens, separadas e negras
â?"situação essa que a força ao mercado de trabalho e
a responder pela manutenção da família. Aqui, o
conceito de chefia usado é o que o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) chama de pessoa de
referência: o integrante da família considerado


responsável pela casa.

Sabemos que, por se tratar de um fenômeno social
complexo, a pobreza não se restringe necessariamente
aos níveis de renda e à falta de determinados bens
materiais. O governo de São Paulo, por meio do Fundo
Social e de várias secretarias, vem desenvolvendo
políticas públicas dirigidas à mulher visando amenizar a
sua carga de trabalho, aumentar sua geração de renda
e, consequentemente, da sua família.

Um dos programas do Fundo Social é a Praça da
Cidadania, que tem por objetivo promover espaços
destinados à proteção e inclusão social, ao
aperfeiçoamento profissional e à participação
comunitária de pessoas em situação de vulnerabilidade
social, com soluções integradas focadas em educação,
economia, esporte, lazer, cultura e ecologia.

Nos cursos de qualificação, cerca de 85% dos
participantes são mulheres. Os cursos são ministrados
em parceria com o Centro Paula Souza e voltados ao
mercado de trabalho e incentivo ao empreendedorismo
local.

Atualmente estão em funcionamento as Praças da
Cidadania de Santo André, Guarulhos e Paraisópolis, e
estão em desenvolvimento as praças de São Miguel
Paulista, Cubatão e Heliópolis. A meta até dezembro de
2022 é somar 20 unidades no total. Esse programa é
uma parceria entre o governo do Estado, municípios,
empresas e entidades sociais locais. Além dos cursos,
as Praças da Cidadania contam com serviços de
assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade
social.

Outros programas desenvolvidos pelo Fundo Social são
a São Paulo Mais Humana, plataforma digital e
aplicativo que conecta pessoas e empresas que
desejam contribuir com causas sociais, seja por meio de
voluntariado ou doações, de acordo com as
necessidades das entidades localizadas no seu entorno;
a Proteção Alimentar, com distribuição de cestas
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