O 2º grande esquecimento trata-se do desaparecimento da
ilusão, causado por Graça reveladora, onde esquecemos da
vida que acreditávamos ter, voltando para o que realmente
nunca deixamos de ser.
POR QUE TANTOS NOMES PARA O SEM NOME?
Sabemos que neste mundo tudo tende a tornar-se conhecido
o mais possível, e, portanto, precisa, no mínimo, haver
identificação, registro e catalogação.
Sabemos também que se algo novo nos chama atenção,
tendemos fazer uma pesquisa a respeito, e em se tratando de
alguém, é quase instintivo logo perguntar-lhe o nome e
procurar conversar no intuito de conhecer um pouco mais.
Acontece que nem sempre nos ocorre algo que possa ser
enquadrado nesse nosso padrão conhecido de identificação
e conhecimento, e aqui citaremos estas duas situações :
- Quando somos surpreendidos com um acontecimento
havido conosco, onde foi constatado que não tivemos
nenhuma participação no que ocorreu, e que fomos salvos
graças ao que nos aconteceu; a isso, sem questionar, logo
chamamos de milagre, e em relação a isso só nos resta
gratidão infinita. - E quando percebemos que tudo que nos acontece é milagre,
pois em nós e de nós mesmos é percebido que só existe
crença, como nomear aquilo de onde emerge o próprio
milagre de tudo?