Banco Central do BrasilRevista Época/Nacional - Do Leitor
sexta-feira, 12 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistasde deputado estadual no Rio de Janeiro, e a compra de
uma loja de chocolates, supostamente para lavagem do
dinheiro desse esquema, foi no ramo imobiliário que o
senador se mostrou um expert, na compra de imóveis
com indícios de expressivas subavaliações. Agora,
Flávio chutou o balde da coerência patrimonial, comprou
uma luxuosa mansão, em Brasília, por RS 5,97 milhões,
pagou 48% à vista e financiou o restante, mas que não
cabe em sua renda familiar. Se o filho do ex-presidente
Lula, o Lulinha, era o Ronaldinho dos negócios, por uma
questão de mérito, o filho do presidente Bolsonaro, o
zero um, é o Ronaldinho dos imóveis — e a escolha
dele pela revista como o personagem da semana é
muito justa. Pena que os motivos, como vimos, não
sejam dos mais nobres. Abel Rodrigues, Rio de Janeiro,
RJ
FABIO TRAD x MARCELO RAMOS
Os deputados Fábio Trad (PSD-MS) e Marcelo Ramos
(PL-AM) divergem sobre a proposta do emenda
constitucional batizada de PEC da Impunidade, que
estipula restrições 3 prisão de deputados e senadores
P. PF.C da Impunidade, sim. Não tem crime para o
parlamentar. Faça o que fizer, estará lá garantindo seu
salário mensal e sua liberdade. Ou seja, querem ampliar
a favor do parlamentar tudo que o foro privilegiado já
lhes garante de imunidade em todos os sentidos — o
que já é uma aberração. Essa PEC enterra de vez a
busca do ser ético, para a representação do povo. Sem
a PEC nós já temos deputada acusada de mandar
assassinar o marido, recebendo salário e votando
normalmente. Já tivemos deputado legislando de dentro
da cadeia. E por ai vai. No Brasil temos muita coisa
errada legalizada, e essa será mais uma. O povo
precisa estar mais atento às leis que seus escolhidos
estão votando c cobrar deles uma postura mais honesta
e correta. Do contrário nossas prisões ficarão como
antes, só com os ladrões de galinhas. Os poderosos,
soltinhos, enchendo os bolsos, enquanto educação e
saúde vão ralo abaixo. Acorda, Brasil. Mônica Delfraro,
Campinas, SP
O COLAPSO
Monica de Bolle escreve que estamos prestes a viver
outra ruptura, muito pior do que a primeira, e dela talvez
decorram convulsões sociais e políticas É com palavras
fortes que a economista Monica de Bolle encerra seu
artigo "O colapso". "O colapso tem tão somente o
tamanho do descaso de um governante em relação à
população, inclusive aquela que o elegeu.” Triste e
aterradora realidade. Pensar que o presidente conta
com 30% de eleitores dá tristeza e cansaço do Brasil.
Quase um terço o apoiam c se comportam como gado,
pois não têm capacidade crítica para enxergar essa
realidade que nos salta aos olhos. Felizmente vozes
lúcidas têm se erguido contra esse desgoverno
(economistas incluídos nessas vozes), criticando o
próprio ministro da Economia, ex-Posto Ipiranga,
atualmente vendendo gasolina adulterada. Até quando?
Pedro Henrique Fonseca, Rio de Janeiro, RJNo Brasil atual, temos a discussão do teto de gastos
que se reflete no teto das mortes (para esse, o céu é o
limite). Os caminhos para uma saída menos traumática
já foram indicados incansavelmente por Monica de
Bolle. O pais precisa de um teto solar de gastos
momentâneo para que novos horizontes sejam
possíveis. Auxílio emergencial decente com vacinação
em massa são o motor de arranque que temos
disponível para salvar vidas e a economia. Márcio
Barbosa, Rio de Janeiro. RJAssuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas