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INVESTIDOR - O Leão de olho nas criptomoedas


Banco Central do Brasil

Revista Isto É Dinheiro/Nacional - Investidor
sexta-feira, 12 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Bitcoins

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Autor: Anna França

Pela primeira vez, a Receita Federal vai fiscalizar de
perto as informações sobre criptoativos. Saiba como
não cair na malha fina.

O ativo que mais se valorizou no pandêmico ano de
2020 foi o bitcoin. As cotações da criptomoeda
chegaram a superar US$ 50 mil ao longo do ano, e
cravaram uma valorização acumulada de 276% em
dólares ao longo de 12 meses. A explicação é simples.
A expansão da liquidez internacional provocou uma
acentuada migração dos investidores para ações e
commodities, e esse movimento não poupou os
criptoativos. Com isso, moedas como Bitcoin, Ethereum
e outras se tornaram populares. A valorização
exponencial não chamou apenas a atenção de uma
multidão de investidores brasileiros, que pela primeira
vez resolveram apostar alguns (ou muitos) trocados
nessas criptomoedas. O movimento atraiu bastante
interesse do Leão. A Receita Federal inovou na
Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda da
Pessoa Física (IRPF), e incluiu novos campos para que
o contribuinte insira seus investimentos no bitcoin e nas
demais criptomoedas.

Diferentemente do que ocorreu no ano passado, quando
o prazo de entrega da Declaração foi ampliado até o fim
de junho, neste ano vale o período tradicional, entre os
dias 1º de março e as 23:59 do dia 30 de abril. Além
disso, a Declaração permanece com poucas alterações,
exceto na declaração das criptomoedas.

A Receita espera receber 32,6 milhões de declarações
neste ano, e criou três novos campos onde devem ser
colocadas essas informações. A novidade trouxe maior
clareza sobre o que já causava dúvida em 2019,
especialmente com a expansão do mercado. “Havia
muitas informações desencontradas e as novas normas
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