REVISTA DRAGÕES FEVEREIRO 2021
“NALO”, O ÍDOLO
Mena foi a primeira pessoa da família a aventurar-se no hóquei em
patins, com a avó a levá-lo aos treinos. Por isso, foi fora do seio familiar
que procurou inspiração, mas não precisou de ir muito longe. Em San
Juan também cresceu Reinaldo García. “O Nalo começou por ser uma
referência para mim, considero-o um ídolo, mais do que qualquer
um”, confessou. Agora que partilha o balneário com o Dragão mais
titulado da atualidade, Mena admite que mais um sonho se tornou
realidade. “Falamos muito sobre San Juan, das nossas famílias e das
lembranças da nossa vida na Argentina. E bebemos mate”, completou.
INFÂNCIA “INCRÍVEL”
Recuperando as memórias de criança, Ezequiel
Mena só falou em coisas positivas. “Foi uma infância
incrível. Jogava futebol na rua com os meus amigos e
convencia-os a calçar os patins também. Quem não
gostava por vezes era a minha mãe, porque eu andava
com eles em casa e cheguei a partir coisas”, admitiu.
As saídas ao fim de semana eram sempre na direção
dos pavilhões. “Ia com o meu pai assistir aos jogos e
já me imaginava dentro da pista. Víamos a equipa
principal e depois íamos jantar. Era muito bom”.
A LIGAÇÃO AO FC PORTO E AOS ADEPTOS
Antes de atravessar o Atlântico, Mena já conhecia o FC Porto. “Vi muitos
jogos e sempre adorei o ambiente que os adeptos proporcionavam
nos pavilhões”. O argentino ainda não teve a oportunidade de sentir
esse apoio de perto, mas recorda os tempos de adversário e como
o Dragão Arena o impressionou. “Quando joguei aqui pela primeira
vez, com o Oeiras, fiquei sem palavras. Foi incrível. Ouvem-se
todos a cantar e a apoiar a equipa, é algo que não se vive com esta
intensidade nos outros pavilhões”. Agora só está ansioso para viver
esse ambiente de azul e branco. “Os adeptos são muito importantes
para nós, mesmo não estando no pavilhão, sentimos o apoio deles”.
ESTÁ NO PORTO, ESTÁ “EM CASA”
Os tempos em que vivemos nem sempre
permitiram a Mena conhecer a cidade do Porto,
mas sempre que teve a oportunidade para o fazer,
o hoquista não se arrependeu. “Adoro a Ribeira, é
um sítio mágico. Adoro toda a cidade, as ruas e as
gentes”. Caracteriza-se como “uma pessoa muito
calma”, que adora dar “passeios com a namorada” e
“beber mate, muito mate”, admitiu. “Quero continuar
a descobrir o Porto. Aqui sinto-me em casa”.
“AS MAIORES
QUALIDADES
DA EQUIPA SÃO
A HUMILDADE
E A UNIÃO DE
GRUPO. FORAM AS
CARACTERÍSTICAS
QUE NOS PERMITIRAM
ALCANÇAR
ESTA FORMA”
REVISTA DRAGÕES FEVEREIRO 2021
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Basílica La Sagrada Família
Barcelona, Espanha