O Coimbrões
no princípio
e no fim
Nasceu para o futebol no Coimbrões antes de,
aos dez anos, “sem saber muito bem o que isso
queria dizer”, aceitar a proposta para jogar no FC
Porto. Os primeiros anos foram aproveitados da
melhor forma, até porque defende que, enquanto
jovem, o melhor mesmo é desfrutar da infância
junto dos amigos. Mais tarde, e depois de muitas
horas a jogar na rua, o compromisso com o clu-
be e com o futebol foi ficando mais sério e aos
15 anos chegou o primeiro título nacional pelos
Sub-15, equipa que em 2010/2011 partilhava, en-
tre outros, com Rúben Neves. Na época passada,
já nos Sub-19, voltou a festejar, desta vez com a
responsabilidade acrescida de capitanear a equi-
pa orientada por António Folha, pela qual fez 27
jogos e 13 golos, muitos deles decisivos. Seguiu
na presente temporada para a equipa B com jo-
gadores como Leonardo Ruiz ou Rúben Macedo
e está agora muito perto de novo título nacional.
Sérgio não tem dúvidas em escolher o seu ídolo.
O pai, também ele Sérgio, e ex-jogador de futebol,
é a principal referência na vida do extremo por-
tista. Depois de ter começado no Boavista, Sérgio,
o pai, passou por clubes como Rio Ave, Feiren-
se, Gondomar ou Salgueiros, antes de terminar
a carreira no Coimbrões. Foi ele o responsável
pelo primeiro contacto de Sérgio, o filho, com o
mundo do futebol. “Ia ver os jogos dele. Entrava
no balneário e acho que foi desde aí que comecei
a ganhar o gosto pelo futebol”, contou.
REVISTA DRAGÕES maio 2016
sérgio ribeiro 35
“Este grupo é muito
unido, sabemos o que
queremos, somos focados
e acima de tudo somos
amigos uns dos outros.”
“Há jogadores da equipa
B que foram convocados
para jogos da Liga Europa
ou Liga dos Campeões.
Todos devemos estar
preparados para
dar esse passo.”
“São dez anos no clube,
uma vida feita aqui. Foi
neste clube que cresci
como atleta e como
pessoa, com a ajuda
de muita gente. Com
toda a certeza, vou
dar tudo por ele.”