Dragões - 201608

(PepeLegal) #1
REVISTA DRAGÕES agosto 2016

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Foram 12 os dias do estágio do FC Porto na Alemanha e
na Holanda, se não contarmos com o dia da viagem, a 15
de julho, e ao longo dos mesmos foi notória a evolução
do grupo. Os jogos provaram-no: depois da vitória so-
bre o modesto Osnabrück (2-1) e da derrota demasiado
penalizadora frente ao PSV (0-3), seguiu-se o triunfo no
terreno do Vitesse (2-1) e o empate (1-1) frente ao Bayer
Leverkusen, naquela que terá sido a exibição mais
completa da equipa, especialmente na primeira parte.
Mas os jogos – e as várias experiências táticas e posi-
cionais postas em prática por Nuno Espírito Santo - fo-
ram apenas a face visível da moeda. O trabalho, quase
sempre em sessões bidiárias, foi duro e o espírito de
grupo fortaleceu-se, como é sempre o objetivo nestes


26 jogadores
utilizados nos jogos
Andrés Fernández foi utilizado
na segunda parte do jogo frente
ao Ösnabruck, mas acabou por
abandonar o estágio para se
juntar ao plantel do Villarreal,
clube ao qual foi emprestado.

momentos. Não é por acaso que, em declarações no
decorrer desses 12 dias, João Teixeira referiu que “o
jogo é quase como um doce” e Rúben Neves apelou
ao “espírito de sacrifício”.
O esforço tem não só a ver com os treinos mas tam-
bém com as viagens e a distância da família e dos há-
bitos do dia a dia, ao longo de quase duas semanas.
Mas o estágio não teria sido possível sem o contribu-
to de outros profissionais que não os futebolistas e
não seria a mesma coisa sem a presença dos adep-
tos, nomeadamente emigrantes. Apresentamos de
seguida alguns números sobre o trabalho de campo
e depois três histórias sobre os bastidores de uma or-
ganização pesada, que envolve mais de 60 pessoas.

A relva


também entra


em estágio


Muito antes de o FC Porto chegar à Alemanha, a relva
do SportCentrum Kamen-Kaiserau, o quartel-general
dos Dragões, já estava em estágio. Dois funcionários da
RED – Relvados e Equipamentos Desportivos chegaram
a Kamen a 3 de julho e só regressaram a Portugal com
a equipa. Na bagagem levavam uma missão: deixar os
relvados tão perto quanto possível das condições do


estágio

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