REVISTA DRAGÕES agosto 2016
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CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL1.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Porto Canal), 40h57m56s
2.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1m31s
3.º - Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), a 2m49s
4.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Porto Canal), a 3m30s
5.º - Joni Brandão (Efapel), 3m54s
(...)
12.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Porto Canal), a 9m28s
13.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Porto Canal), a 12m21s
38.º - Samuel Caldeira (W52-FC Porto-Porto Canal), a 1h12m10s
79.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Porto Canal), a 2h18m26s
93.º - Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal), a 2h40m09sCLASSIFICAÇÃO POR PONTOS
1.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal), 124
2.º - Daniel Mestre (Efapel), 89
3.º - Francesco Gavazzi (Androni Giocattoli-Sidermec), 70CLASSIFICAÇÃO DA MONTANHA1.º - Wilson Diaz (Funvic Soul Cycles-Carrefour), 79
2.º - Joni Brandão (Efapel), 57
3.º - Bruno Silva (LA Alumínios-Antarte), 55
CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPAS
1.º - W52-FC Porto-Porto Canal, 122h54m24s
2.º - Rádio Popular-Boavista, a 16m46s
3.º - Efapel, a 33m33sVENCEDORES DE ETAPAS
Prólogo: Rafael Reis (W52-FC Porto-Porto Canal)
1.ª etapa: Daniel Mestre (Efapel)
2.ª etapa: Francesco Gavazzi (Androni Giocattoli – Sidermec)
3.ª etapa: William Clarke (Drapac Professional Cycling)
4.ª etapa: Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal)
5.ª etapa: Vicente De Mateos (Louletano - Hospital de Loulé)
6.ª etapa: Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal)
7.ª etapa: José Gonçalves (Caja Rural)
8.ª etapa: Jesus Ezquerra (Sporting-Tavira)
9.ª etapa: Daniel Mestre (Efapel)
10.ª etapa (CRI): Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Porto Canal)“Sofri como nunca”
RUI VINHAS SÓ SOUBE DA VITÓRIA SOBRE A LINHA
DE META E FOI GUSTAVO VELOSO QUEM LHE DISSE.
Rui Vinhas, o grande vencedor da 78.ª edição da Volta
a Portugal em bicicleta, era o rosto da felicidade após
uma surpreendente vitória que até o próprio demorou
a assimilar. Com um discurso humilde, o ciclista de So-
brado falou à DRAGÕES poucas horas depois de cruzar
pela última vez a linha de meta e revelou o que lhe ia
na cabeça nos últimos quilómetros da prova.
“Não sabia nem nunca me apercebi que nos últimos
metros já tinha a vitória praticamente assegurada.
Quem vinha no carro vinha sempre a pedir para an-
dar mais, para dar tudo de tudo, e a verdade é que eu
sempre fui no meu limite. Sofri como nunca. Mais do
que em todas as outras corridas que já fiz na vida, mas
só soube que ganhei na meta e até foi o próprio Gustavo
que me disse”, confessou o dorsal cinco dos Dragões,
que agradeceu também ao colega de equipa pela ajuda
ao longo de toda a preparação para a prova.
Depois de concretizado o sonho, o balanço de Rui Vi-
nhas dos 10 dias de competição não poderia ser mais
satisfatório. “Foram dias de muita felicidade, mas tam-
bém de muito sofrimento e de muita luta”, garantiu,
antes de descrever aquilo que sentia quando vestia
diariamente a camisola amarela conquistada na ter-
ceira jornada.
“Esta camisola dá muita responsabilidade e uma pes-
soa sente a obrigação de fazer sempre mais e melhor e
de se defender sempre da melhor forma. Muitas vezes
cheguei à meta no limite, mas não há dúvidas de que
esta camisola dá uma motivação e uma força extra para
ultrapassarmos os nossos limites”, garantiu o novo ven-
cedor da Volta.
“A camisola amarela dá asas”
O CONTRARRELÓGIO FINAL DE RUI VINHAS NÃO SURPREENDEU GUSTAVO VELOSO, UM
LÍDER DE EQUIPA DO PRINCÍPIO AO FIM.
Ve n c e d o r d a s d u a s ú l t i m a s e d i ç õ e s d a Vo l t a a P o r t u g a l , G u s t a v o Ve l o s o p a r t i u p a r a 2 0 1 6 n a q u a l i d a-
de de chefe de fila da equipa portista e com o “tri” como objetivo, mas as circunstâncias da corrida
acabaram por afastar o galego da camisola amarela. Aos 36 anos, Veloso exibiu-se em grande nível
e mostrou todas as qualidades que se espera de um líder. Trabalhou para a equipa, venceu três
etapas, duas das mais difíceis, e segurou a camisola verde, terminando em segundo da geral. O
primeiro lugar ficou à distância de 1m31s, mas para a história fica mais uma Volta de grande nível
para Gustavo Veloso.
“Penso que em todo o momento assumi a responsabilidade da liderança da equipa. Cheguei no
melhor momento de forma possível e penso que fui o melhor ciclista. O que aconteceu é normal,
são situações de corrida e esta é também a vantagem de ter uma equipa forte, que permitiu ao Ruiciclismo
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