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INTELECTUALIDADE PERDIDA
REVISTA SOCIOLOGIA - EDIÇÃO 68
giro escala
A edição 68 da revista Sociolo-
gia traz um texto, cujo título é “In-
telectualidade perdida”, que aborda
a necessidade do intelectual pro-
gressista brasileiro de desenvolver o
trabalho de resgatar o inconsciente
popular, história e desejo de trans-
formar o homem, o mundo e a vida.
Afinal de contas, um dos temas que
mais reclamam uma profunda re-
flexão nesses tempos de maré cheia
pós-moderna e, ao mesmo tempo,
reacionária, diz respeito ao papel
que cabe ao intelectual. “A figura do
intelectual (artista, filósofo, pensa-
dor), tal como criada na moderni-
dade clássica, entrou no seu ocaso”,
afirma Beatriz Sarlo, em Cenas da
Vida Pós-moderna. Porém, segundo
a mesma escritora, algumas das fun-
ções reclamadas pelos intelectuais
ainda continuam atuais, tais como:
“a crítica daquilo que existe, o espí-
rito livre e anticonformista, o deste-
mor perante os poderosos, o sentido
de solidariedade com as vítimas”.
Hoje, o sentido heroico atribuído
à prática intelectual não atrai mais
ninguém. Primeiro porque os pró-
prios empreenderam uma profunda
revisão do elitismo explícito dos in-
telectuais do modelo clássico, bem
como as instituições cooptaram
esses mensageiros do conhecimen-
to imprescindível à prática do juízo
crítico. E nas academias trabalham
como especialistas. A ensaísta ar-
gentina tenta traçar uma linha sutil
demarcando o exercício teórico dos
especialistas e dos intelectuais.
A INTERNET
E NOSSOS RELÓGIOS
REVISTA FILOSOFIA – EDIÇÃO 126
No artigo que estampa a capa da edi-
ção 126 da revista &ILOSOlA#IÐNCIA6IDA,
o professor Francisco de Castro Samarino
e Souza, graduado em História com mes-
trado em História e Cultura Política, mos-
tra como a internet ajusta nossos relógios
criando um laço entre pessoas que sequer
se conhecem, mas que dependem umas
das outras para a realização das suas ati-
vidades. Para ele, desde muito cedo nos
vemos sendo disciplinados a lidar com o
tempo. “Na escola os horários são rígidos.
Adaptamos nossas necessidades bioló-
gicas às demandas do tempo. Hora para
sentir fome, hora para nos higienizarmos
e hora para dormirmos. Não percebemos,
mas desde muito cedo somos discipli-
nados a agir de acordo com convenções
estabelecidas em torno dos relógios e dos
calendários”, destaca.
Dessa forma, o autor avalia que o “ser
moderno” representava uma ruptura com
um passado e um presente não mais inte-
ressante aos jovens. Entretanto, a ambição
EMROMPEREMREDElNIRAREALIDADEQUE
os circundava, ocasionava a necessidade
DESEDElNIRUMADIRE¥ÎOASERSEGUIDA
“Ser moderno”, então, acarretava na cons-
TRU¥ÎODEUMPROJETONADElNI¥ÎODEUM
hHORIZONTEDEEXPECTATIVAvENAREDElNI-
ção de um passado como fonte de experi-
ência. A revista disponibiliza artigos sobre
política, ética, sociedade, comportamento
e economia, todos elaborados por espe-
cialistas e desenvolvidos com base em
UMAAMPLAVISÎOlLOSØlCAEACADÐMICA
O LEGADO NADA LÍQUIDO DE BAUMAN, POR DENNIS DE OLIVEIRA, DA ECA
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O VERDADEIRO
DESENVOLVIMENTO
Em Sala de Aula: Discuta o trabalhismo e seus desdobramentos atuais
Os aspectos que o inpode promovê-lo, na teoria e na práticafl uenciam e como o Estado
Mundo na era Trump
Ações do novo presidente
dos EUA podem TFDPOm HVSBS
enormes paradoxos,
BTVSQSFFOEFSos reacionários
FBFTRVFSEB
Quem é o novo
intelectual?Pensadores
precisam rever TFVQBQFM
frente aos novos cenários
sociopolíticos
Política na modernidade
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JOTUJUVJªFTF
atores políticos DPOTBHSBEPT
não mais respondem
isoladamente às demandas na
BUVBMJEBEF
LUIZ FELIPE PANELLIA jusfilosofia e a possibilidade de gerar
novas reflexões sobre a democracia
REFLEXÃO E PRÁTICA: A indústria cultural em meio ao colapso da globalização
ANO X No 126 – http://www.portalespacodosaber.com.br
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RENATO JANINE RIBEIROOs diversos aspectos e paradoxos presentes
na chamada liberdade de expressão
A intensa sincronização
de nossos atos cotidianos tornou
a sociedade refém de uma
corrida sem fim
O NOVO
SENTIDO
DO TEMPO
HABERMASO quanto a
linguagem religiosa continua
a influenciar nossa compreensão
sobre as coisas que nos rodeiam
ÉTICAValores morais
como valores mercantis em um
mundo em eterna crise econômica
e social