24 REVISTA MELHOR
bém o impacto ambiental de nossos clientes e possibili-
ta a eles gerarem um impulso positivo para o planeta”,
revela a executiva de sustentabilidade da companhia,
Joanes Ribas. Ela conta que, em 2018, os serviços da
Vivo ajudaram a evitar a emissão de 120,9 mil tonela-
das de CO 2 pelos clientes, um volume superior ao que
é emitido pela própria Vivo.
E também no ano passado, a empresa lançou o Ma-
nifesto pela diversidade, uma iniciativa para reforçar
seu compromisso em estabelecer as melhores práticas
a favor da igualdade e do respeito às diferenças no am-
biente corporativo. Também firmou compromissos pela
diversidade com a adesão aos principais movimentos de
inclusão nos pilares de gênero, raça, LGBT+ e PCDs.
Desde 2016, quando iniciou suas iniciativas pela di-
versidade, a empresa ampliou de 15% para 20% o núme-
ro de mulheres em cargos de alta liderança e tem como
meta que esse número chegue a 30% até 2020. Com a
adesão da alta liderança ao tema, a companhia acelerou
as iniciativas internas, com a criação de comitês e grupos
de afinidade, mudanças na política de recrutamento e
seleção, capacita-
ção e programas
de sensibilização
de gestores e co-
laboradores, além
de lançar o Portal
Vivo Diversidade,
destinado a di-
vulgar e a engajar
todos os colaboradores sobre o tema. Atualmente, 42%
do quadro efetivo da empresa é composto por mulheres.
As iniciativas que contribuem para a reputação da
marca Vivo são pautadas pelo Plano de Negócios Res-
ponsáveis em seus pilares de ética, gestão de talentos e
diversidade, meio ambiente, gestão de sustentabilidade
na cadeia de fornecimento, contribuição para o progres-
so, inovação sustentável e promessa ao cliente e confian-
ça digital. “Temos o compromisso permanente de gerar
valor para a sociedade, conectando pessoas de forma
ampla e inclusiva, com uma atuação responsável, ética
e sustentável e nosso plano reflete isso”, revela Joanes.
REMUNERAÇÃO
Estagnação no contracheque
baixo crescimento econômico impactou
diretamente a folha salarial do alto esca-
lão. De acordo com uma pesquisa sobre re-
muneração para presidentes e diretores executivos
da Page Executive, especializada no recrutamento
de executivos de alto escalão, a remuneração fixa
média desse grupo ficou praticamente inalterada
no ano passado, com ligeiro acréscimo de 0,5%.
No entanto, a remuneração média anual acabou
apresentando alta de 5,7% graças às maiores grati-
ficações (como bônus e incentivos de longo prazo)
direcionadas a esse público.
Para Fernando Andraus, diretor-executivo da
consultoria, o estudo mostra uma manutenção
na remuneração mensal fixa desses executivos.
“Como as empresas pagaram mais bônus e in-
O
centivos de longo prazo, os ganhos acabaram não
sendo tão comprometidos. Essas gratificações aju-
daram presidentes e diretores-executivos a terem
uma melhor remuneração anual em 2018, com
destaque especial para diretores financeiros e de
tecnologia”, explica.
O estudo foi realizado no último trimestre de
2018 contando com a participação de 1.150 executi-
vos do alto escalão e aproximadamente 60 empre-
sas que atuam em empresas de pequeno, médio e
grande porte em todo o Brasil e de diversos setores.
A remuneração desses profissionais é classificada
de acordo com o porte de faturamento da empresa
onde atuam: até R$ 100 milhões, de R$ 100 milhões
a R$ 500 milhões, de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
e acima de R$ 1 bilhão.
Na Telefônica,
as metas de 2019
terão como base
o Net Promoter
Score