s mudanças são muito rápidas e as em-
presas não têm tempo nem de entendê-
-las, quanto mais de preparar-se para elas.
Cabe ao RH gerir as inseguranças motiva-
das por esse clima, procurar os recursos onde es-
tiverem, agregar valor com velocidade, lembrando
sempre que nada pode ser mais importante para a
organização do que o ser humano.” A frase tem um
tom muito atual, não? Mas lá se vão quase 20 anos
de quando foi publicada na edição de setembro de
2000, aqui mesmo, na revista MELHOR.
Nas arrumações que volta e meia fazemos em casa,
eis que essa e outras edições do início dos anos 2000,
que marcaram o começo de minha trajetória aqui, aca-
baram aparecendo. E delas surgiu a ideia de fazer uma
leitura desses anos de mudanças e evolução da área de
RH que, neste mês, tem sua data comemorativa (dia
3 de junho). A viagem nas páginas “antigas” continuam
e provavelmente terão outros desdobramentos. Por
ora, façamos esse movimento de olhar para essa cami-
nhada do RH, e de seus próximos passos, lembrando
que ele “só será efetivamente estratégico se entender
do negócio, se conhecer os objetivos e as metas da or-
ganização, se conseguir ter uma visão mais sistêmica
e menos operacional” – frase pinçada da matéria de
capa da edição de outubro de 2001. Ou seja, muita coi-
sa mudou, muita coisa vai mudar e em algumas coisas
a mudança ainda não foi tão profunda...
Por Gumae Carvalho
MAiS hUMANo
MAiS CULtUrA E
CAPA
28 REVISTA MELHOR
As mudanças que impactaram
a gestão de pessoas e a
vida da área de recursos
humanos nos últimos 20 anos
e os desafios que farão
parte de sua agenda daqui
para a frente
A