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ampla e arejada – colunatas, grandes jogos e pelo amálgama dos panteões
e dos motivos decorativos – Chaac, o deus maia da chuva, representado al-
ternadamente como Quetzalcoatl, a serpente emplumada, transformada em
Kukulkán. Chichén-Itzá foi logo substituída por Mayapán, cercada por uma
muralha defensiva. Daí em diante, a influência mexicana dominou uma pro-
dução artística em franca decadência.
O Conhecimento de culturas arcaicas
A civilização dos maias, sem dúvida, baseou-se muito nos conhecimentos
das culturas arcaicas, anteriores mesmo ao século X a.C. Mas foi a decifração
dos ideogramas da escrita maia que permitiu reconstituir parcialmente a his-
tória desse povo magnífico.
Os cientistas, estudiosos da civilização maia, comprovaram que os antigos
fizeram muitas observações do Sol, durante sua passagem pelo zênite, na praça
cerimonial de Copán. Essa descoberta reafirma que os maias foram grandes
astrônomos e que viveram seu período de esplendor entre os anos 250 a 900
d.C. Os maias descobriram que, durante os solstícios e os equinócios, a posição
do Sol gera alinhamentos especiais entre os vários monumentos, altares e outras
estruturas da principal praça do sítio arqueológico maia de Copán.
Hoje, o vale de Copán, como outros sítios arqueológicos, é declarado Patri-
mônio da Humanidade, resguardando o centro dos cerimoniais da civilização
maia, que floresceu na América Central no primeiro milênio da Era Cristã.
Escrita hieroglífica
A escrita hieroglífica maia não foi inteiramente decifrada, por isso, muitos
segredos dessa civilização não puderam ser revelados. Depois do auto de fé
dos conquistadores, apenas três manuscritos subsistem. O primeiro refere-se
a rituais religiosos; o segundo à adivinhação; e o último à astronomia, que,
sem usar nenhum instrumento óptico, era de uma precisão espantosa. Em
seu apogeu, essa civilização — que ignorava a roda e o animal de tração, e
só conhecia instrumentos de madeira e de pedra — foi, por razões obscuras,
brutalmente interrompida por volta do século IX, na zona central, que con-
tudo não foi totalmente abandonada.
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