Jornalzinho da AABLA Ed. 02, Maio

(Jornalzinho da AABLA) #1

Nasceu em 1914 , na cidade de Sacramento,


em Minas Gerais. Mudou-se para São Paulo,


onde trabalhou como empregada e catadora


de papel para se sustentar e sustentar


seus três filhos, que criava sozinha. Carolina


escrevia sobre seu dia a dia na favela


do Canindé, até que, em 1958, conheceu o


jornalista Audálio Dantas, que a auxiliou na


publicação de seus diários.


Zona Norte de São Paulo. Seu primeiro


livro, Quarto de Despejo , publicado em 1960 ,


vendeu dez mil cópias, em quatro dias, e 100


mil cópias em um ano. Esse livro relata suas


vivências na favela, sobre como sobrevivia à


fome com seus filhos. Até hoje, é um relato


atual da condição de vida de muitas outras


mulheres nas favelas do Brasil.


Mulher, negra, mãe, solteira e moradora da


favela, gerando um livro que foi a alavanca de


sua vida.


É uma das primeiras autoras negras publicadas
no Brasil e teve sua vida atravessada pela
miséria e pela fome. Favelada e catadora de
papel, narrou em seus escritos a vida dura que
teve desde a infância.

Carolina foi publicada em mais de 40 países e
traduzida para 14 línguas. A escritora nunca
quis casar e teve três filhos, cada um de um
relacionamento diferente. Morreu em
fevereiro de 1977, aos 62 anos, de
insuficiência respiratória. Outras seis obras
póstumas foram publicadas após sua morte,
compiladas a partir dos cadernos e materiais
deixados pela autora. Em 2017, sua história
foi registrada por Tom Farias em Carolina -
Uma Biografia , publicada pela editora Malê.

Periférica e mãe solteira, ela foi uma das
primeiras e maiores escritoras negras da
literatura brasileira.

Irá Rodrigues
Colunista

Fonte: https://www.portugues.com.br

Homenagem da turma da Mônica à Carolina de Jesus

“Gosto de manusear um livro. O livro
é a melhor invenção humana”

Carolina de Jesus

Conheça Carolina Maria de Jesus
Nossa homenagem a essa escritora, guerreira e exemplo de mãe
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