Segundo o relatório de 2019 feito pelo Ministério da Educação,
muitas escolas encontram-se a elaborar projetos desta natureza sem
qualquer fio condutor. Outras confiaram a questão ao espírito de vol-
untariado e de empreendedorismo de alguns docentes. Outras or-
ganizaram atividades apresentadas por alunos mais velhos.
O mesmo relatório indica essas carências acontecem no ensino se-
cundário, onde apenas 36% das escolas e agrupamentos de escolas
dedicam as 12 horas de carga horária anual, ao chamado Projeto
de Educação Sexual na Turma, sendo que num terço das escolas
esse projeto simplesmente não existe.
Isto ocorre, provavelmente, pelo défice de carga horária, e também
pela possível falta de recursos e de docentes que estejam formados
e à vontade para falar de tais assuntos.