os dados da formação
de ambos. Entre 1958 e
1978, a instituição espacial
também realizou o Progra-
ma Pioneer, num total de 20
missões, buscando mapear os fe-
nômenos cósmicos existentes em pla-
netas como Júpiter, Saturno e Vênus.
No ano de 1977, a agência americana iniciou o Progra-
ma Voyager, em funcionamento até hoje. Em conjunto, as
sondas Voyager 1 e 2, lançadas com a finalidade de explo-
rar Júpiter, Saturno e seus respectivos satélites naturais,
estão em atividade há mais de 40 anos. Resistentes, os
objetos foram capazes de ultrapassar os limites do Siste-
ma Solar, proporcionando informações valiosas para os
cientistas da NASA. Além disso, o projeto carrega o Voya-
ger Golden Record, um disco de ouro, contendo imagens
e sons da raça humana para o caso de seres extraterrestre
entrarem em contato com a nave.
Outra conquista considerada determinante para um
maior conhecimento do cosmos é a construção do teles-
cópio espacial Hubble. Desenvolvido durante as décadas
de 1970 e 1980 pela agência norte-americana, o aparato é
tratado como um equivalente contemporâneo da luneta
do cientista Galileu Galilei. Responsável por tecnologias
capazes de detectar tanto luz visível quanto luz infraver-
melha, o objeto, desde 1990 – ano de seu lançamento –,
é utilizado para obter imagens de alta precisão e detalhes
de eventos do universo.
Ainda a respeito de episódios impressionantes, a
construção da Estação Espacial Internacional (ISS) é vista
como um feito de considerável grandeza. Constru-
ído por agências espaciais de diversos países, o
laboratório em órbita terrestre teve seu desen-
volvimento iniciado em 1998 e foi concluído em
- Planejado com o intuito de perpetuar a per-
manência humana no espaço, a iniciativa também é
um indicativo do projeto mundial de exploração espacial
- nesse quesito, a Agência Espacial Europeia (ESA), a Ad-
ministração Espacial Nacional da China (AENC) e a Agên-
cia Espacial Federal Russa (Roscosmos) têm apresentado
resultados impressionantes. Em virtude dessa exploração
global, ocorreu a única viagem de um astronauta brasi-
leiro: o engenheiro Marcos Pontes foi designado para
a instalação de um módulo na plataforma em 2006.
Novos horizontes
Com o foco no futuro, as agências espaciais têm apon-
tado seus projetos para um objeto em específico: Marte.
Em questão de interesse científico, o planeta vermelho
tem configurado como alvo de expedições espaciais re-
centes e sido considerado o equivalente contemporâneo
da Lua. Mais do que isso, tem apresentado diversas infor-
mações promissoras a respeito da sua geografia e forma-
ção biológica, indicativos da presença de vida ou, mesmo,
de um ambiente propício para a humanidade habitar no
futuro. Nesse quesito, os dados coletados pelas sondas
Spirit e Oportunity, na missão de Veículos Exploradores
de Marte da NASA, iniciada em 2003, apontaram para a
presença de água no planeta – e o objeto Mars Recon-
naissance Orbiter, da mesma agência, apontou a existên-
cia da substância em estado líquido em 2015.
De olho nesse objetivo, o vice-presidente norte-ame-
ricano do governo Trump, Mike Pence, estipulou que até
o ano 2024 os Estados Unidos serão capazes de voltar à
Lua. A missão Artemis, da NASA, além do objetivo de ma-
pear o satélite com a primeira astronauta mulher a pisar
no local, também tem a finalidade de desenvolver uma
base humana sustentável. O sucesso do projeto pode in-
dicar o avanço rumo a Marte. Em declaração dada a Cable
News Network (CNN), em 2016, o antecessor de Trump,
Barack Obama, indicava a tendência de levar o homem
ao planeta vermelho até 2030. Com um ponto estratégico
- a Lua –, a chegada ao local pode ser facilitada, audacio-
samente indo onde nenhum homem jamais esteve.
Columbia, o módulo de comando que levou
Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz
Aldrin de volta à Terra.
Foto: David Woods/Shutterstock Images
Foto: Christian Kohler/Shutterstock Images
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