Visão 1373 [27-06-2019]

(claudioch) #1

Tensão No próximo mês, PS e PSD
arrumam as Listas de candidatos.
Perspetivas de derrota tornam a vida mais
difícil para o líder dos sociais-democratas


enovar, renovar. O ver-
bo vira palavra de ordem
no PSD quando em causa
estão as listas de candida-
tos às legislativas. A maior
parte dos críticos tem guia
de rn<1rcha da direção de
Rui Rio, e do círculo mais
restrito do presidente dos
sociais- democratas chega a
confirmação de que a vas-
sourada vai começar.
Um membro do núcleo duro de Rio
garante à VISÃO que, entre saídas pelo
próprio pé, mudanças nas indicações das
concelhias e distritais e eventuais "vetos"
nacionais, é provável que nem "metade"
dos 89 deputados se segure. A direção
tem consciência de que não pode criar
demasiados conflitos, mas quer mostrar
que a turbulência não vai passàr impu-
ne. "Não podemos comprar guerras em
todo o lado, temos de fazer pontes, mas
temos de mostrar mão firme", nota uma
fonte, adiantando que alguns nomes vão
ser chumbados pela Comissão Política
Nacional (CPN).
Embora a CPN só se pronuncie a partir
de 8 de julho-data que o secretário-ge-
ral, José Silvano, definiu para começa-
rem as reuniões com as distritais-, nos
corredores da S. Caetano e do aparelho
as movimentações intensificam-se. Rio
quer mudar a maior parte dos rostos de
uma bancada maioritariamente "passista"
e pretende que os sinais venham das suas
escolhas. Os cabeças de lista de Pedro
Passos Coelho em 2015 devem dar lugar a
outros quadros "laranja" e, até, à tentativa
de reconciliação com o passado.
Daí que Rio, apurou a VISÃO, tenha
acertado com Fernando Ruas que o an-
tigo presidente da Associação Nacional
de Municípios Portugueses será o n^2 1
em Viseu (António Leitão Amaro sairá
por sua opção). Da mesma forma, na
Madeira, Rio e Miguel Albuquerque es -
tudam o regresso de outro "dinossauro"


  • nada mais, nada menos do que Alberto
    João Jardim, que encabeçou o conjunto
    de candidatos do arquipélago enquanto
    presidiu o Governo Regional. Em 2015,
    já fora do executivo e de costas voltadas
    para Passos, foi substituído por Sara
    Madruga da Costa. O plano B passa pelo
    braço- direito de Jardim durante mais de
    uma década e hoje membro da direção
    do PSD, João Cunha e Silva.
    Após 21 anos em Bruxelas, Carlos
    Coelho poderá estar de volta ao hemi-


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