Scott ri, assentindo.
— É. Tipo para o Times.
— Claro! — Eu quase grito. Fique frio, Kyle. Fique frio. Eu
pigarreio, baixando o tom uns dezoito pontos. — Sim, senhor, eu
adoraria fazer isso.
— Ótimo — Scott diz, voltando-se para o computador. Ele
move o mouse e a tela se acende. Ele minimiza o documento
que estava aberto e um calendário surge. — Eu estava pensando
em quinze a vinte horas por semana, doze dólares a hora. Claro,
quando você fizer os perfis ou sairmos para um jogo isso conta
como tempo pago. Está bom pra você?
— Espera — eu digo e ele olha para mim. — Então... eu
estou contratado? Para o estágio?
Ele sorri.
— Você está contratado desde o segundo em que eu li os
perfis que você escreveu dos jogadores. Você conseguiu fazer
cada jogador ganhar vida na página. Eu fiquei muito
impressionado — ele diz, e a sensação é a mesma de quando
me tornei titular pela primeira vez, exceto que dessa vez serei
pago.
Nós trabalhamos juntos em um cronograma, colocando meu
nome em certos blocos vazios. E eu cuido para manter um
horário que me permita encontrar Marley na hora do almoço ou
de tarde quando eu sair. Quando terminamos, ele imprime o
cronograma e me entrega. Ainda quente. É bom ter um
cronograma nas minhas mãos de novo, pessoas contando
comigo.
Parece um passo à frente. Um passo na direção da pessoa
que estou me tornando.
Ligo para Marley no segundo em que saio do prédio e nós
fazemos planos para nos encontrarmos no parque em meia hora.
É difícil ficar calmo quando parece que eu vou literalmente
explodir de animação.
Tenho um tempo livre, então eu ando até a rua principal para
ver vitrines. Em uma delas, vejo uma enorme pipa amarela.