ReinoUnido, conhecidopor manteruma vigilânciaativa, sequenciou
419.547das confirmações deCovid-19, ou 9,38%.
Masocenário brasileiropromete melhorar nesse sentido.Emjunho,
arede de laboratóriosDasa deu início ao projeto Genovdevigilância
genômica. Idealizado pelo virologista José Eduardo Levi, coordena-
dor de Pesquisa eDesenvolvimento da Dasa, oprograma pretende
acompanharaevolução do Sars-CoV-2 no país em temporeal: serão
sequenciados 3mil genomas completos por mês, tendo como meta
um total de 30 mil amostras ematé12meses.Otrabalho almeja au-
mentaremseisvezesonúmerodesequenciamentos docoronavírus,
formandoomaior bancobrasileirodegenomas do agente infeccioso.
Contudo,emboraavigilância possa ajudarapreverosurgimento
de variantes, ela deve ser encarada como uma das ferramentas
nas quais basear decisões—enão aúnica. “É uma medida de pre-
caução epode dar orientação sobreatitudes que teriam que ser
tomadas”, diz Ana Tereza Vasconcelos. Exemplos dessas atitudes
são reforçar atestagem paraidentificar casos ou barrar acircu-
lação de pessoas nas áreas comvariantes. Oideal, porém, éper-
ceber os primeiros sinais de que algopode ter mudado: explosão
de casos, mudança no perfil daqueles que evoluem paraquadros
graves (como pacientes mais jovens)enopadrão da doença. Se
as novasvariantesvãoser mais graves ou não,sóofuturodirá. E,
pelo visto,vamos pagar praver.