Mantiqueira, entre2016 e2017,estudando sons da floresta densa,
de pastagens ebrejos. Ao todo,foram gravadas 10.500 horas de
ruídos, captando períodos específicos programados paraserem
registrados de manhã, àtarde eànoite.Desse total,foramsele-
cionados 18.594 minutos pela manhã e22mil minutos noturnos.
“Cada minuto tem uma lista de espécies. Agente os agrupa ma-
nualmente paracaracterizar aavifauna naquele período”, deta-
lha Lucas Gaspar,mestreemecologia, evolução ebiodiversidade
pela Unesp de RioClaro, que participa do projeto.Pelaanálise do
espectrograma das gravações ecom aajuda de especialistas que
ouviram esses sons, foramdetectados 10 mil registros de aves e
anfíbios de 199 espécies.
Em parceria comaUSP de São Carlos eaUniversidade de Helsin-
que,aideia agoraécriar um algoritmo que detecte cada espécie
automaticamente.“Queremos entendercomo afragmentação ea
perda dasflorestas influenciaabiodiversidade”, diz oprofessorMil-
ton Cezar Ribeiro, do Departamento de Biodiversidade da Unesp
de RioClaro, coordenador do estudo.“Apaisagem, aquantidade
de floresta, influencia nos padrões sonoros. Epodem nos ajudar
apreverariqu eza ediversidade deavifauna.”Apartir de agosto
deste ano,aequiperetornaráàsserras paraampliaroestudo so-
norodas aves etambém investigar os sons de morcegos.
BARULHO DO MAR
Operíodo entre2021 e2030serámarcado pela Década da Ciên-
cia OceânicaparaoDesenvolvimento Sustentável, estabelecida