Galileu - Edição 351

(JABSS2000) #1

Pesquisadores do Lacman já trabalham em conjunto comaUni-
versidade Federal do RioGrande do Sul (UFRGS) em São Pedro
eSão Paulo,umconjunto de rochas a1,1 mil quilômetros de Na-
tal. AbiólogaLilian Sander Hoffmann, mestreedoutoraemBio-
logia Animal epós-doutoranda do Programa ArquipélagoeIlhas
Oceânicas, estuda osgolfinhos-nariz-de-garrafa, mais conhecidos
como flipper ,nesse arquipélago. Os estudos são feitoscomhidro-
fones colocados na água pelos pesquisadores dentrodeembar-
cações por curtos períodos.AUFRGS adquiriu um novo hidrofone
no exterior que pode ser instalado no fundo do mar,mas ouso do
aparelhofoi adiadopela pandemia. “Estamos loucos paravoltare
conseguir instalar esses equipamentos,oque seráumganho mui-
to grande,porque tem outros animais mais ariscos que não vêm
na proa do barco como os golfinhos”, diz Lilian Sander,que há 20
anos estuda esses animais, comparando-os comosgolfinhos que
habitamregiõescosteiras.“O grande problema dos mares hoje em
dia,fora apoluição commetais pesadosecontêineres afundando
atodo momento,éoruído antrópico, queémuito alto”, afirma.


Abiólogamantém ainda uma parceria de pesquisa de paisagem
sonorasobreastoninhas que habitamaregião portuária de Linha-
res, no Espírito Santo,juntoapesquisadores da universidadefede-
raldoestado.“Queremos saber como elas [ toninhas ]secompor-
tam emregiões diferentes, em áreas do portoedepreservação.É
comoagente quando estácomamúsica altaetem quefalar mais
alto”, exemplifica.Aoterem que modularregularmente sua frequ-
ência sonora, as toninhas podem sofrer estresse amédio elongo

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