de crescimento
de homens e mulheres
convivem com o
obesidade no pois, pelas
contos do governo
Fo« quanto subiu a
prevalência de
Obesidade no pois
de 2006 a 2018
milhões
Covid-19 que muitas estados e países contraindicam
a volta de algumas pessoas às atividades normais
com base no índice de massa corporal (IMCX Embo-
ra seja questionado por especialistas por provocar
distorções — quem tem muito músculo pode ficar^
com o IMC alto, por exemplo —. o cálculo obtido
pela divisão do peso pela altura ao quadrado virou
critério para determinar quem deve se resguardar
mais com o afrouxamento do isolamento social. Al-
guém com IMC acima de 25 é considerado com so-
brepeso: passando de 30, é obeso; e superando 40.
tem obesidade mórbida (ou grave).
Um levantamento do governo britânico consta-
tou que, embora menos de 3% da população por lá
lenha IMC acima de 40, a proporção passa a ser
8% quando se consideram apenas pacientes inter-
nados com Covid-19 em UTIs. Também existem
evidências coletadas nesse trabalho de que sujeitos
com IMC acima de 35 enfrentam uma probabilida-
de 40% maior de falecer da doença. "Quem tem
obesidade vai estar mais exposto a essas formas
graves e ao risco de mortalidade, e isso seguirá
mesmo quando o número de infectados declinar”,
avalia Marcos Leão, presidente da Sociedade Bra-
sileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SB-
CBM). Daí a orientação de precaução a esses indi-
víduos agora e nos próximos meses.
neiro, um estudo do Programa Estadual de CirurgiaSó que isso nem sempre acontece. No Rio de Ja-^
Bariátrica revela que. tão logo as flexibilizações fo-
ram anunciadas, a quantidade de pacientes com Co-
vid-19 quadruplicou entre aqueles que aguardavam
o procedimento ou se recuperavam dele. Entre 240monitorados, os casos sitivos saltaram de três (^)
para 13. “O número só não foi mais alto porque amaior parte deles se manteve em quarentena depois (^)
da liberação”, diz o cirurgião bariátrico Cid Pitom-
bo. coordenador do programa. ©
VEJA SAUDE AGOSTO 2020 I 45