puseram-se a percorrer os intermináveis corredores.
- Quando é que vamos informatizar este lugar?! –
resmungou a guerra , lamentando não estar montada em
seu corcel negro.
Cerca de uma hora se passou até que a fome gritou
de um canto remoto:
- Encontrei, encontrei! Venham até aqui!
- Onde você está? – gritou a peste , do outro lado do
salão. - Eu estou aqui! E vocês, onde estão?! – era a guerra
que meneava ao alto a espada, a fim de ser localizada.
O ridículo só teve fim quando a peste sugeriu às
demais que só a fome berrasse. Mesmo assim, quase
trinta minutos se passaram até que as três conseguissem
se reencontrar.
- Mas quem, afinal, você procura?! – insistiu a fome.
A peste , contudo, não respondia, focada que estava
em compulsar as incontáveis pastas. - Aqui está! – e puxava com cuidado uma cartolina
amarelada e identificada, no canto superior direito,
apenas com o nome do falecido: León, Juan Ponce de. - Esse nome não me é estranho. – comentou a
guerra. - Depressa, aos cavalos! – a peste lembrava às