Sãopáginasdepuroencantamentoatravésdosversoseaindadas
ilustraçõesda escritora,ilustradora epsicóloga, Christianede.Uma
honra para mim contar com parcerias tão significativamente de
peso, de profissionais tão competentes e amigas a quem muito
admiro.
Deixoaquiotextoquedefineolivroemsuacontracapa:
Dica da Adriana Santiago
Aos poucos os paramilitares
ganham poder e mais poder e vão
dominandotodasasáreasdenegócios
do bairro. Para se ter uma ideia do
nível de dominação, o autor cita, na
obra,casosemqueascalçadasdeRio
dasPedrassãovendidas,empequenos
lotes, para vendedores ambulantes
que queiram comercializar ali seus
produtos.Tudodominado.
Com todo esse poder e
influência nas comunidades, esses
milicianoschamamaatençãodaclasse
política que vê neles um grande
potencialdeapoiopolítico.Daínascem
asalianças,osconchavos.Porsuavez,
os milicianos entram nas casas
legislativas e - por que não? - no
executivo, caso tenham a
oportunidade.
Assim nos tornamos,
paulatinamente, e explosivamente,
com aeleiçãode Bolsonaroem 2018
(poisésabidaaforteligaçãoedefesa
do presidente e de seus filhos
parlamentares aos milicianos, tanto
que até homenagens recebem no
Congresso),“A RepúblicadasMilícias”,
avançando com seu projeto de
negócios e de governo por todo o
EstadoNacional.
Bruno Paes Manso é
também autor de A guerra: A
ascensãodo PCC eo mundodo
crimenoBrasil(Todavia, 2018 ),
emcoautoriacomCamilaNunes
Dias.Éjornalistaepesquisador
do Núcleo de Estudos da
ViolênciadaUSP.
Ademocracia?Finacamadade
óleo na superfície desse mar de
obscurantismo,medoepodridão.
Paes Manso, Bruno. A
República das Milícias: Dos
esquadrões da morte à era
Bolsonaro. SP: Todavia, 1 ª edição,
2020 , 304 páginas.
http://www.todavialivros.com.br