colocar o que tive, durante trinta meses, e que agora eu quis
esclarecer de uma vez.
Como digo, me falta integrar tudo, vivê-lo. Sempre ficaram essas
frases soltas que ele repete, como a que me veio à memória esta
manhã e que dizia que éramos um mundo de predação, porque a
galinha come a minhoca, e nós comemos a galinha; e que, dentro
deste sonho, era impossível viver fora da dualidade. Pelo que eu
entendi, ele dizia que este mundo é assim, e que somos nós que
precisamos integrar o que somos.
Por tudo isso, sei que este 14 de fevereiro reserva uma
mudança. Começará para mim uma nova etapa, vivendo e
integrando o que Alegría me deixou em nossas conversas e que
eu ofereço a você, querido leitor, querida leitora, com a intenção
de que seja para você um prelúdio que leve claridade e
compreensão para abordar o maravilhoso livro Eu Sou Isso, de
nosso mestre (se pudermos chamá-lo assim), Nisargadatta. E
não apenas este livro, mas tantos outros que foram publicados,
reunindo suas palestras e ensinamentos.
A respeito do meu livro, espero que a leitura de Minhas
Conversações Com Alegría tenha servido para desmontar todas
esses filmes mentais que nos levam ao sofrimento e que você
possa viver de maneira simples o que está refletido aqui.
Talvez, Alegría regresse à minha vida. Nesse caso,
terminaríamos o último capítulo do livro, mas apenas nesse
caso. Se não, paramos aqui, com este presente, que um mês de
convivência com Alegría me ajudou a parir, e que agora você
tem em suas mãos.