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sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Cenário Político-Econômico - ColunistasClique aqui para abrir a imagemClique aqui para abrir a imagemClique aqui para abrir a imagem
Autor: Josette Goulart, com Gustavo Maia, Laísa
Dall’Agnol e Lucas VettorazzoReviravolta na Corte Não se encerrou no Supremo a
discussão sobre as polêmicas emendas de relator.
Apesar de a maioria ter acompanhado Rosa Weber na
liminar que suspendeu o orçamento secreto, os
ministros querem julgar o mérito ainda neste ano e a
tendência é de virada no caso.
Desceu entalado Os colegas avaliam que Rosa foi dura
demais no julgamento e querem achar um meio-termo
para evitar que milhares de prefeituras fiquem sem
recursos para obras já em andamento. Alexandre de
Moraes foi escalado para conversar com a ministra.
Dura na queda O problema dessa delicadíssima
operação diplomática é que Rosa não gosta de ser
pressionada e não é muito de conversas. Se não
bastasse, está nas mãos dela outro tema explosivo: a
legalidade da PEC dos Precatórios. Moraes vai ter
trabalho.
Perigo à vista No Congresso, o desejo é que a decisão
do STF só passe a valer em 2022. Ou seja, querem
esquecer o que aconteceu nos verões de 2020 e 2021.
Os parlamentares têm razão em temer. Rosa Weber
quer pedir que a PGR investigue o caminho do dinheiro
e, se não bastasse, vai assumir a presidência do
Supremo no ano que vem.
Em todas Em outra frente, a PF já pediu uma lista de
documentos sobre a destinação dos recursos
empenhados por deputados e senadores. O ex-
presidente do Senado Davi Alcolumbre encabeça o
ranking.
Mensalão legal A sorte de alguns parlamentares é que
os delegados da PF entendem que o orçamento secreto
é um mensalão legalizado. Dizem que só vão atrás de
quem efetivamente desviou recursos.
O campeão das emendas Os pedidos de informações
que precedem os inquéritos da PF foram feitos dentro
do processo do deputado federal Josimar
Maranhãozinho, do PL, o agora partido de Bolsonaro.
Maranhãozinho destinou 14,2 milhões de reais à
atenção básica em saúde de 29 municípios do