12 • Paixão Pelo vinho • edição 83
novidadesA Taylor’s acaba de lançar mais uma edição, a terceira, de garrafas históricas, evidente-
mente cheias com vinho de muita qualidade do enorme acervo de Tawny que recheiam
as caves da marca.
Como se imagina, muito direccionada para coleccionadores, a nova garrafa é inspirada
nas garrafas em forma de “maço-cilíndrico” que se estabeleceram em Inglaterra por volta
de 1750. Os lados da garrafa eram frequentemente afilados em direcção ao ombro, em
vez de completamente paralelos. Esta edição limitada é inspirada naquele período, a
avozinha da garrafa de vinho cilíndrica dos dias de hoje.
David Guimaraens, enólogo da Taylor’s, refere: “Este lote foi cuidadosamente seleccionado
e lotado para esta edição limitada. Apresenta a riqueza e a profundidade de sabor caracte-
rísticas do estilo único da Taylor’s, bem como um final muito longo e distinto”.
Recorde-se que a primeira edição da Taylor’s Historical Collection, foi lançada em 2017
para celebrar o 325º aniversário da Taylor’s, com recriação de uma antiga garrafa em for-
ma de ‘cebola’, característica do final do século XVII, com data próxima da fundação da
Taylor’s. A segunda edição, lançada em 2019, foi inspirada numa histórica garrafa inglesa,
cujo pico de utilização ocorreu entre os anos 1715 a 1740. Estas tinham uma forma oval
e estreita, sendo frequentemente descritas como ‘castanha achatada’.
O novo Taylor’s Historical Collection está disponível nas lojas da especialidade com o
PVP recomendado de €34.50. amn
Mais um exemplar
da colecção de
garrafas históricas
da taylor’s
A Adega José de Sousa situada em Reguen-
gos de Monsaraz foi fundada em 1878 e é
uma das adegas mais antigas e tradicionais
do Alentejo, tendo sido adquirida pela José
Maria da Fonseca em 1986. Desde então
têm vindo a recuperar saberes antigos e
técnicas de vinificação ancestrais, utilizan-
do as talhas centenárias que possuem na
Adega dos Potes. Em anos excecionais a
empresa lança o seu topo de gama, J de
José de Sousa. Até ao momento apenas
foram lançados o 2007, 2009, 2011, 2014,
2015 e agora o 2017. Este vinho é elabo-
rado a partir das castas Grand Noir (55%),
Touriga Francesa (30%) e Touriga NacionalJ de José de Sousa
é tradição e modernidade
(15%), pisadas a pé em lagares. Posterior-
mente a fração líquida é fermentada nas
centenárias talhas de barro da adega. O
vinho estagia em meias pipas de carvalho
francês durante 9 meses. Combina téc-
nicas de vinificação antigas e modernas e
utiliza a Grand Noir como casta principal.
Esta variedade tintureira já fez parte do lote
dos grandes vinhos alentejanos históricos
de Reguengos de Monsaraz e de Portale-
gre, mas tem estado um pouco afastada da
ribalta. Em boa hora a Adega José de Sou-
sa decidiu continuar a apostar nesta casta
francesa, mas de coração alentejano, pois
o resultado é excecional. mBA Casa Ferreirinha, actualmente integrada
no universo da Sograpre, acaba de lançar
um azeite proveniente de oliveiras cente-
nárias das várias quintas que o grupo pos-
sui no Douro. Segundo o texto da promo-
ção é uma homenagem a Dona Antónia, ao
seu saber, cuidado e herança que deixou
na produção dos produtos, que inclusiva-
mente valeram ao Azeite Ferreirinha duas
medalhas de Ouro na Exposição Mundial
de Paris de 1900. Proveniente das varieda-
des Verdeal, Madural, Galega, Negrinha do
Freixo e Cobrançosa é um azeite equilibra-
do e muito harmo-
nioso entre o doce, o
picante e o toque de
amargo. O rótulo é
uma recriação inspi-
rada nos desses azei-
tes de Novecentos,
exemplar guardado
no Arquivo Histórico
da Sogrape.
Este azeite, em gar-
rafas de meio litro
está à venda em lo-
jas gourmet e boas
garrafeiras por um
PVP de cerca de 20€.
amnazeite Ferreirinha
uma homenagem
a dona antónia