Exame Informática - Portugal - Edição 318 (2021-12)

(Maropa) #1
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O GIGANTE


ACORDOU


INTEL CORE i9-12900K €699


N


os últimos tempos, a AMD tem
levado a melhor à Intel no que
toca a processadores de alto
desempenho. Se a arquitetura Zen 2 já
colocava os Ryzen ao nível dos Core da
Intel, a chegada da arquitetura Zen 3 há
cerca de um ano colocou os processa-
dores da AMD claramente na liderança.
Ora, após anos ‘a marcar o passo’ com
evoluções pouco significativas, eis que a
Intel voltou ao ataque. A 12ª geração dos
Core, conhecida pelo nome de código
Alder Lake, representa uma melhoria
significativa relativamente aos Core da
geração anterior. Pelo menos é isso que
mostra o Core i9-12900K, o novo topo de
gama para PCs desktop, que, em alguns

testes, quase que duplica o desempenho
do antecessor Core i9-11900K

NOVA ERA PARA O X86
Os resultados dos diversos benchmarks
são evidentes e colocam (quase sempre)
o Core i9-12900K à frente do Ryzen 9
5950X. Em desempenho ‘puro e duro’,
a Intel voltou a liderar. O que pode sur-
preender muita gente porque esta nova
geração de processadores adota uma ar-
quitetura de núcleos híbrida. Passamos a
explicar. Estávamos habituados a que os
núcleos dos processadores para PC (x86)
fossem todos iguais. Ao contrário do que
acontece com os chips com arquitetura
ARM (muito usados em smartphones),

onde é comum coabitarem núcleos di-
ferentes, uns mais otimizados para o
desempenho e outros mais otimizados
para a eficiência energética. É isto que
acontece, pela primeira vez, nos novos
Core da Intel. No caso do Core i9-12900K
existe um total de 16 núcleos, oito de
performance com hyperthreading (cada
núcleo físico comporta-se como dois nú-
cleos virtuais), e oito de eficiência (sem
hyperthreading). O que significa que
o Windows vê este processador como
sendo um chip de 24 unidades de pro-
cessamento lógicas (capaz de realizar 24
conjuntos de instruções simultaneamen-
te). Em comparação, o Ryzen 9 5950X
tem, também, 16 núcleos, mas como
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