Revista NEUROARQ® Day

(NEUROARQ® Academy) #1

DIA 2


Revista NeuroarqDay Edição 2021


NOSSO HABITAT NATURAL

o campo eletromagnético parte do coração.
Há também as evidências de estu-
dos sobre a mudança que esses átomos
formadores dos toroides se modificam
de acordo com as vibrações, visto que
tudo o que vemos, sentimos e ouvimos
são vibrações. Como sabemos disso? Há
mais de dois séculos cientistas fizeram
experimentos em que colocaram areia
sob uma superfície e submeteram essa
areia a diversos sons diferentes emitidos
pela corda de um violino. De acordo com
cada vibração, a areia tomou uma forma
diferente, e até hoje podemos ver estu-
dos sobre isso como a “Cimática”, evi-
denciando que tudo o que existe é feito
de vibrações, manifestando-se na forma
de matéria.
Mas, afinal, por que essas informações

são relevantes para a neuroarquitetura?
Porque as estruturas naturais das forças
que configuram um ser humano têm
origem de uma mesma matéria, presente
em todos os seres da natureza. E o corpo
do ser vivo formado por átomos recebe
as informações vibracionais do campo
externo em volta dele e se reorganizam
a partir disso.
Saber que toda forma tem consciên-
cia e que toda consciência tem vibração,
e que essa vibração é capaz de reorga-
nizar o que o indivíduo sente dentro de
um ambiente faz com que todos os pro-

fissionais, projetistas, designers e arqui-
tetos reflitam sobre como os ambientes
projetados são capazes de modificar as
sensações do indivíduo biológica e men-
talmente, alterando sua percepção. Ou
seja, o ambiente pode se conectar à sua
fisiologia, que é totalmente conectada à
natureza. E é o que na neuroarquitetura
chamamos de biofilia, amor à vida.
O poder do ambiente no usuário
Ao analisar tudo isso e unificar es-
sas evidências com os estudos da ciên-
cia, tendo como base a conexão humana
com a Terra, Clint Ober, CEO da em-
presa Earth FX, que se dedica à parte
de pesquisa e desenvolvimento, trouxe
em seu talk uma explanação sobre como
seus estudos científicos mostram que sua
teoria, chamada de “GROUNDING”,

revela que conectar o corpo com a Terra
pode normalizar os sistemas de funcio-
namentos corporais.
Dessa forma podemos “emprestar”
esse conhecimento para a neurociência e
arquitetura a fim de inserir nos ambientes
o nosso habitat natural, destacando o con-
tato com a natureza, além de promover as
saúdes física, mental e emocional.

Toda forma tem
consciência e
toda consciência
tem vibração
que é capaz de
reorganizar o
que o indivíduo
sente dentro de
um ambiente.


Os ambientes
projetados
são capazes
de modificar
as sensações
do indivíduo
biológica e
mentalmente,
alterando sua
percepção. Ou
seja, o ambiente
pode se conectar
à sua fisiologia,
que é totalmente
conectada
à natureza.
E é o que na
neuroarquitetura
chamamos
de biofilia,
amor à vida.

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