gética como a substituição tecnológica em usos finais, muitas vezes dependerão
dos resultados obtidos numa recontratação de demanda.
4.8.3. Correção do Fator de Potência
Alguns aparelhos elétricos, como os motores e transformadores, além
de consumirem energia ativa, solicitam também energia reativa necessária para
criar o fluxo magnético que seu funcionamento exige. Com base na relação entre
a energia reativa e ativa, determina-se o fator de potência indutivo médio num
determinado período. A análise das contas de energia elétrica aponta um fator
de potência médio, na ponta e fora de ponta, que comparado aos 0,92, aponta
ou não para a necessidade da implantação de medidas corretivas, tais como:
- instalação de banco de capacitores estáticos ou automáticos;
- através de motores síncronos;
- aumento do consumo de energia ativa.
Quando o fator de potência é inferior a 0,92, o total desembolsado a tí-
tulo de consumo de excedente reativo se constituirá num potencial de economia
que poderá ser obtido através das medidas citadas.
4.9. A Importância dos Indicadores de Eficiência Energética
De uma maneira geral, pode-se afirmar que a eficiência energética au-
menta quando se consegue realizar um serviço e/ou produzir um bem com uma
quantidade de energia inferior à que era usualmente consumida. Para se poder
quantificar esta melhoria utiliza-se os chamados indicadores de eficiência ener-
gética. Dentre os mais comuns e os que apresentam maior utilização, pode-se
destacar:
- Consumo Específico de Energia (CE);
- Fator de Carga da Instalação (FC);
- Custo Médio de Energia.
4.9.1. Consumo Específico de Energia (CE)
A análise do consumo de energia (kWh) ou da carga instalada (kW) em
relação ao produto gerado, serviço prestado ou à área ocupada produz indica-
dores de desempenho passíveis de comparação à padrões estabelecidos no país