ar comprimido em pressões mais elevadas e depois, no local de utilização, por
meio de válvulas redutoras e reguladores, diminuir essa pressão. Como exemplo
calcula-se a redução porcentual do trabalho de compressão quando a pressão de
descarga passa de 8,0 bar para 6,5 bar. Adotou-se pressão atmosférica igual a
1,0 bar, coeficiente da compressão politrópica igual a 1,35 e compressor de um
estágio. ou seja, com E=1.
Dw = 1 -. 100%
n - 1
E n
rp - 1
n - 1
n
E
rpRef - 1
Dw = 1 -. 100%
1,35- 1
(8,0) - 11,35
1,35- 1
(6,5) - 11,35
Dw = 1,4,3%
A redução da pressão é onde se encontram oportunidades significati-
vas para a melhoria da eficiência energética e economia de energia. Ela pode
ser alcançada com a redução das perdas de carga das redes de ar comprimido,
evitando-se pressões excessivas nos equipamentos consumidores e mantendo
os filtros sempre em boas condições de limpeza.
10.7.3. Compressão em Estágios
É comum adotar compressores com mais de um estágio somente para
as maiores pressões de operação. A questão neste caso é definir com mais rigor,
sem subjetividades, o que são maiores pressões e quando se torna mais viável
o uso de um compressor com mais de um estágio, que tem maior custo de in-
vestimento, mas um menor custo operacional. No próximo exemplo é feita a
comparação do trabalho de compressão para equipamentos com um, dois e três
estágios. Adotou-se temperatura ambiente de 32 °C, pressão atmosférica igual a
1,0 bar, relação de pressão de 20, coeficiente da compressão politrópica igual a
1,35 e constante R para o ar igual a 0,2870 kJ / kg K.