próximos aos do ciclo real, facilitando a sua comparação. Este ciclo teórico ideal é
aquele que terá o maior rendimento operando nas mesmas condições do ciclo real.
O ciclo teórico simples de refrigeração por compressão de vapor é mos-
trado na Figura 12.3, construído sobre um diagrama de Mollier no plano P-h. A
Figura 12.4 é o esquema básico com os componentes principais de um sistema
de refrigeração, os quais teoricamente são suficientes para realizar o ciclo teórico
mostrado na Figura 12.3. Os equipamentos esquematizados na Figura 12.4 repre-
sentam, genericamente, qualquer dispositivo capaz de realizar o processo especí-
fico indicado, sendo que os processos termodinâmicos que compõe o ciclo teórico,
em seus respectivos equipamentos, são:
a. Processo [1]→[2], que ocorre no compressor. É adiabático reversível e,
portanto, isentrópico, como mostra a Figura 12.3. O refrigerante entra
no compressor à pressão do evaporador, P 0 , e com título, x 1 =1. O re-
frigerante é então comprimido até atingir a pressão de condensação e,
neste estado, está superaquecido com temperatura T 2 , que é maior que
a temperatura de condensação TC.
b. Processo [2]→[3], que ocorre no condensador. É um processo de re-
jeição de calor à pressão constante, PC, do refrigerante para o meio de
resfriamento do condensador. Neste processo o fluido é resfriado da
temperatura T 2 até a temperatura de condensação TC e, em seguida,
condensado até se tornar líquido saturado (x 3 = 0) na temperatura T 3 ,
que é igual à temperatura TC.
c. Processo [3]→[4], que ocorre no dispositivo de expansão. É uma ex-
pansão irreversível que ocorre com entalpia constante, processo isen-
tálpico, desde a pressão PC e líquido saturado (x 3 =0), até a pressão de
evaporação, PO.
d. Processo [4]→[1], que ocorre no evaporador. É um processo de transfe-
rência de calor à pressão constante, PO, consequentemente à temperatu-
ra constante, TO, desde vapor úmido no estado 4 até atingir o estado de
vapor saturado (x 1 =1).