se não possuir contaminantes (fumos, poeiras, aerossóis, gases, COVs, agentes
biológicos, etc.) em concentração acima dos limites recomendáveis para a saúde
e o bem-estar dos ocupantes, assim como as condições de umidade, temperatu-
ra, velocidade e distribuição do ar interior foram adequadas. O controle destes
parâmetros é indispensável em diversas situações, tais como:
- Em ambientes de trabalho, visando aumentar o conforto e a produtivi-
dade dos trabalhadores. - Em ambientes onde se exigem segurança e controle para manipular pro-
dutos inflamáveis, tóxicos ou contaminantes (químicos e/ou biológicos). - Em processos de manufatura que exigem controle de umidade, tempe-
ratura e pureza do ar, como a fabricação de produtos farmacêuticos e
alimentícios, gráficas, indústrias têxteis, etc. - Em locais onde é necessário eliminar eletricidade estática, prevenindo
risos de incêndios, etc.
Os diferentes tipos de instalações de ar condicionado adotados podem
ser classificados segundo o fluido, ou fluidos, empregados para a remoção de ca-
lor do ambiente climatizado. Assim, tem-se: instalações apenas ar; instalações
ar-água; instalações apenas água; e instalações de expansão direta. A seguir
tem-se uma breve descrição de alguns desses sistemas.
12.5.1. Instalações Apenas Ar
Estas instalações utilizam apenas o ar, previamente condicionado, para
a retirada da carga sensível e latente do ambiente climatizado, isto é, da zona
térmica, mantendo assim as condições interiores (temperatura e umidade) de
acordo com o que foi projetado. Nenhum resfriamento suplementar é fornecido
no interior das zonas térmicas e não se fornece água gelada às mesmas.
As instalações apenas ar se caracterizam por baixo custo inicial, manuten-
ção centralizada e, portanto, econômica, e podem funcionar com ar exterior du-
rante as estações intermediárias do ano. Representam uma boa escolha quando
se requer um controle preciso da temperatura e umidade, bem como em aplica-
ções nas quais a qualidade do ar interior (QAI) é uma preocupação fundamental.
A regulagem da temperatura interior pode ser efetuada por meio de um
controlador (ex.: um termostato), cujo sensor pode ser instalado no interior do
recinto ou no ar de recirculação (retorno). Este controlador pode atuar sobre
o fluido que chega à serpentina de resfriamento, sobre by-pass da SRD, sobre
uma serpentina de reaquecimento, ou ainda sobre a vazão de ar insuflada na
zona climatizada.