Podem ser encontrados com capacidades variando entre 5 e 40 TR. São equi-
pamentos simples, de fácil instalação, com baixo custo específico (R$/TR), a
sua fabricação seriada leva a aprimoramentos técnicos constantes e resultam
em grande versatilidade para projetos (zoneamentos, variações de demanda)
para instalações de pequena e média capacidade. Como desvantagens destes
equipamentos pode-se citar o fato de não serem produzidos para operar como
bomba de calor, capacidade limitada, e os equipamentos divididos requererem
procedimentos habituais de vácuo e carga de gás em campo.
Instalações com vazão de refrigerante variável - VRF
Os sistemas VRF (do inglês, Variable Refrigerant Flow), que vem ga-
nhando espaço nos últimos anos, são capazes de servir várias zonas térmicas de
um edifício, cada uma com diferentes requisitos de resfriamento e aquecimento.
Eles são compostos por uma ou mais unidades externas que operam em conjun-
to, e múltiplas unidades internas, instaladas nos diferentes recintos climatiza-
dos (vide Figura 12.31). Quando em modo de resfriamento, as unidades internas
agem como evaporadores e, quando em modo de aquecimento, elas agem como
condensadores.
Figura 12.31 - Esquema de uma instalação do tipo VRF
A grande vantagem destes sistemas é que eles têm a capacidade de mo-
dular a quantidade de fluido refrigerante enviado para cada zona térmica, de
acordo com os requisitos de carga térmica. Assim, o controle de temperatura de
cada ambiente é obtido através de válvulas moduladoras, instaladas na alimen-
tação das unidades internas, que promovem a variação contínua do fluxo de re-
frigerante entregue às unidades internas. As unidades internas são conectadas,
através de um sistema de controle, com a unidade externa, que reage às varia-