cuidava de todas as outras pessoas no mundo, porque não haveria de cuidar dele
também? E talvez até dos filhos de ambos.
— Amo-te, Chris — disse Sabrina, erguendo os olhos para ele.
— Eu também te amo. Senti-me muito infeliz sem ti. Ainda pensei em passar lá por casa
esta noite, mas tive receio de que me fechasses a porta na cara.
Sabrina abanou a cabeça e Chris beijou-a. Não resolveram todos os seus problemas, mas,
pelo menos, já era um começo.
— Eu mudo-me para cá quando entregarmos a casa — prometeu Sabrina. — No entanto,
vou sentir saudades tuas. Foi tão maravilhoso.
— Como vai indo a Annie? — perguntou-lhe ele. Chris sentira imensas saudades de todas.
Elas agora eram como se fossem a sua família e já era assim há muito tempo. Sentiria
muito se as perdesse, e mais ainda se perdesse Sabrina. Ela sentia o mesmo por Chris e foi
por isso que fora a casa dele para vê-lo.
— A Annie vai indo muito bem. Está apaixonada pelo Brad. Acho que é sério. Brad
conseguiu que ela frequentasse vários tipos de aulas, que se dedicasse à escultura e que
desse palestras sobre a arte de Florença. Brad quer que ela dê aulas na escola no próximo
ano. E também anda a tentar convencê-la a arranjar um cão.
— Ele é um bom homem. Gosto dele.
Chris não perguntou a Sabrina se ela achava que eles se iam casar. Ainda era muito cedo
para isso. Só namoravam há dois meses. E a única pessoa que parecia que ia casar-se na
família era aquela que não deveria fazê-lo, o pai delas. O mundo inteiro estava de cabeça
para baixo.
Então, Chris levou-a para a cama e Sabrina passou a noite com ele. Não se esqueceu de
telefonar às irmãs e disse que estava bem, mas não disse onde estava. Tammy ficou
convencida de que a irmã estava com Chris e não quiseram telefonar.
Sabrina e Chris regressaram a casa dela de manhã, com um ar um pouco sonolento, mas
felizes por estarem juntos de novo. As irmãs dela atiraram-se ao pescoço dele e
abraçaram-no, como se Chris fosse um irmão que não viam há muito. Foi uma reunião
feliz para todos.
— Bem-vindo a casa — disse Sabrina em voz baixa, beijando-o em seguida, e Beulah
ladrava freneticamente e abanava a cauda como se esta fosse um metrónomo.
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1