tom rosado.
— Boa tarde, Srta. Pansy.
Ambos balançaram a cabeça.
— Boa tarde, Ed. Joe. Posso me sentar? Não vou demorar. Acho que tenho
uma informação importante relacionada ao caso.
— Sim, claro. Sente-se, por favor. — Os dois homens se sentaram assim que a
Srta. Pansy se acomodou na cadeira feito uma galinha avantajada, ajeitando as
penas aqui e ali, com a bolsinha equilibrada no colo feito um ovo precioso. Sem
resistir, o xerife tornou a falar: — E que caso seria esse, Srta. Pansy?
— Ah, Ed, pelo amor de Deus. Você sabe que caso. Quem assassinou Chase
Andrews. Esse caso.
— Não sabemos se ele foi assassinado, Srta. Pansy, está bem? Mas que
informação é essa que a senhorita tem para nós?
— Como vocês sabem, eu trabalho na Kress. — Ela nunca se rebaixava a dizer
o nome todo da loja: Kress Five and Dime. Esperou o xerife receber seu
comentário com um meneio de cabeça, muito embora todos soubessem que ela
trabalhava lá desde o tempo em que vendia para ele soldadinhos de brinquedo
quando ele era criança, então prosseguiu: — Acredito que a Menina do Brejo seja
uma suspeita. Correto?
— Quem falou isso?
— Ah, tem muita gente convencida, mas a principal fonte é Patti Love.
— Entendo.
— Bem, lá da Kress, eu e outros funcionários vimos a Menina do Brejo subir e
saltar do ônibus em dias que a fariam estar fora da cidade na noite em que o
Chase morreu. Posso confirmar essas datas e horários.
— É mesmo? — Joe e Ed se entreolharam. — Quais são as datas e horários?
A Srta. Pansy se empertigou mais na cadeira.
— Ela saiu no ônibus às duas e meia da tarde de 28 de outubro e voltou às
13h16 do dia 30.
— A senhorita disse que mais gente a viu?
— Sim. Posso trazer uma lista, se o senhor quiser.
— Não precisa. Nós iremos à Five and Dime se quisermos depoimentos.
Obrigado, Srta. Pansy.
O xerife se levantou, então a Srta. Pansy e Ed o imitaram.
Ela foi em direção à porta.
— Bem, obrigada pela sua atenção. Como o senhor disse, sabem onde me
encontrar.
Os três se despediram.
Joe tornou a se sentar.
— Bom, aí está. Isso confirma o que Tate e Pulinho disseram. Ela estava em
Greenville naquela noite, ou pelo menos entrou num ônibus e foi para algum
lugar.
O xerife expirou fundo.
— Pelo visto sim. Mas imagino que, se alguém pode ir de ônibus até
Greenville durante o dia, pode voltar durante a noite. Fazer o que tem de fazer. E
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1