Devolveu a chave e afastou-se, saindo do bairro, em direção à água. E ao
apartamento. Arrendado, já com menos de um mês até terminar o contrato. No
poupar é que está o ganho. Bom sentido de oportunidade.
O quarto que lhes deram tinha papel de parede verde-escuro e apontamentos
cinzento-escuros por todo o lado. Mas o telefone funcionava. Reacher apanhou o
tipo do NSC que estava de serviço, que se encarregou de financiar a estada deles
por meio do consulado. A seguir, White surgiu na linha e anunciou:
— O Vanderbilt retrocedeu quatro anos com aquilo da Suíça. E depois
verificou tudo. Naquele dia, estavam precisamente cem americanos na
Alemanha que já tinham ido a Zurique.
— Boas informações — retorquiu Reacher —, mas não são conclusivas. Ele
é capaz de ter usado as Ilhas Caimão. Ou o Luxemburgo. Ou o Mónaco. Ou, se
calhar, foi a Zurique de férias. Eu já fui, uma vez, e podem ter a certezinha de
que não fui a nenhum banco enquanto lá estive.
— Entendido — respondeu White.
— Mas agradece ao Vanderbilt.
A seguir, surgiu Waterman, que disse:
— Eles estão nervosos por causa de vocês.
— Quem está nervoso? — retorquiu Reacher.
— O Ratcliffe e a Sinclair.
— Ele disse que devíamos arriscar. Não vale a pena estarmos todos a fazer
isso no mesmo sítio.
— E estão a chegar a algum lado?
— Vocês estão?
— Não chegámos a lado nenhum.
— Nem nós. Mas também não vale a pena não chegarmos todos a lado
nenhum no mesmo sítio.
— A Sinclair vai querer falar contigo.
— Diz-lhe que dou notícias mais tarde. Depois de o consulado tratar do